03/04/2016

Reflectindo - 169

Espinho na carne [1]

Inúmeras páginas, especulações, alvitres, etc. se têm produzido sobre este tema.

O Apóstolo confessa sem entrar em pormenores algo que o atormenta como um "espinho cravado no seu corpo", ou "Satanás que o esbofeteia"; ou seja, um sofrimento pessoal de tal dimensão que o leva a manifestar-se.

Habituados que estamos à sua forma de escrever tão directa e incisiva este seu desabafo deixa-nos algo perplexos.

Penso que o que realmente importa sublinhar são dois aspectos:
O primeiro é constatar que apesar da dureza da sua vida de Apóstolo incansável, da integridade pessoal, dos riscos e das violências que se sujeitou e sofreu este "espinho" aparece como algo que o atormenta sobremaneira nos convence que nem os Santos estão imunes às fraquezas humanas.

O segundo é essa confiança, que nos transmite, que a Graça de Deus é sempre suficiente e bastante para ultrapassar e vencer qualquer obstáculo ou dificuldade.

2015.07.05




[1] 2 Cor 12, 7-10

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