Sobre a morte!
Penso na morte como uma
"comodidade", uma conveniência que resolveria muitos dos meus
problemas actuais.
Depois penso: mas que problemas são esses?
Imaginários ou reais?
Importantes ou de escasso relevo?
Posso suportá-los ou excedem a minha
capacidade?
Então... sou levado a concluir que, de
facto, procuro uma comodidade em vez de tentar com todas as minhas forças e
capacidades encontrar um caminho ou vias onde possa ser útil aos outros.
A experiência acumulada ao longo destes
setenta e quatro anos, tudo quanto aprendi, as convicções e certezas que tenho
- mais fruto da graça de Deus que da minha débil fé - dão-me essa
responsabilidade e atribuem-me esse dever.
Ao fazer bem aos outros com espírito de
serviço, faço bem a mim próprio e ganho créditos" preciosos para a minha
salvação.
Ajuda-me Senhor a ser humilde e serviçal,
alegre e disponível, a pôr de lado o meu "eu", as "minhas
coisas", os "meus problemas".
Morrer? Sim, Senhor, estou pronto quando
quiseres!
Viver? Sim, Senhor, enquanto quiseres e Te
possa servir!
(ama, reflexões, 2014.10.20)
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