JESUS É CONDENADO À MORTE
Nós Vos adoramos e bendizemos oh Jesus!
Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Há longo tempo que os príncipes
dos sacerdotes e muitos dos membros do Sinédrio, procuravam a Tua morte.
Não podiam tolerar a Tua
actividade em Israel.
As multidões que Te seguiam,
ávidas das Tuas palavras de misericórdia e salvação, fugiam cada vez mais à sua
influência, despótica.
Serviram-se, da perfídia e
traição de um que tinhas por amigo, para o conseguir.
Sabiam perfeitamente que não
poderiam atacar-te às claras.
Várias vezes Te propuseram
questões dúbias, tentando apanhar-te em contradição, mas sempre tinham ficado
envergonhados e humilhados.
Ficaste sozinho e abandonado de
todos os Teus amigos.
Eu, também não intervenho, não
quero envolver-me.
Tantas vezes, estive naquele
Sinédrio! «Não, não O conheço»[1], terei dito eu também
quando, por conveniência ou respeito humano, me recusei conhecer-te.
A minha alma atormentada por
esta realidade, confrange-se de dor, e choro contrito as minhas culpas.
Vou seguir-te, Senhor, no Teu
caminho para o Calvário.
Tentarei, com as minhas
lágrimas, com as minhas penas, com os meus sacrifícios e mortificações, tornar
mais leves os suplícios das Estações que ainda faltam da agonia que agora
começa.
Quero afirmar bem alto, sem
rebuços, sem medos:
"Este é o meu Senhor, o
meu Salvador, o meu Deus.
Por Ele dou a vida se for preciso,
a Ele entrego a minha vontade de ser filho fiel e cumpridor dos meus
deveres."
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PN, AVM, GLP.
Senhor:
Tem piedade de nós
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