(Com
enorme reverência à inspiração única de Fernando Pessoa.)
«No
plaino abandonado
Que
a morna brisa aquece,
De
balas traspassado
—
Duas, de lado a lado —,
Jaz
morto, e arrefece.»
E
ali,
Onde
a terra se faz Céu,
Por
causa da oração,
Daqueles,
Dos
filhos Seus,
O
morto ressuscita,
E
a vida se acalenta,
Porque
é vida verdadeira,
A
vida querida de Deus.
«Tão
jovem! que jovem era!»
O
seu nome era conhecido
Por
todos e pelos seus,
Era
menino e vida,
Era
um filho de Deus.
Bem
perto, em Igreja, há prece,
Que
o Céu o receba também,
(mistérios
que só Deus tece),
Ressuscita
e faz-se vida.
O
menino filho de Deus.
«Aos
mártires, jovens cristãos, mortos apenas por serem filhos de Deus»
(joaquim mexia
alves, Marinha Grande, 5 de Dezembro de
2015)
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