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Os
adventistas pentecostais crêem que a Bíblia ensina "línguas estranhas".
O
problema é que esta palavra "estranha" não se encontra em nenhum
lugar no texto grego associado a línguas.
Por
mais explicações racionais que muitos recebem, ainda preferem continuar com o
que acham ser o dom de línguas e não o que a Bíblia realmente ensina.
Isto
é uma pena, ainda mais para quem diz que "a Bíblia é nossa única regra de
fé e prática" e "vamos somente pelo que está escrito na Bíblia".
Quando
isto vai contra certas pre-concepções então eles reinterpretam a Bíblia para
uma maneira actual e dizer o que crêem que ela diz.
Como
James Akin disse:
“O
segundo mal-entendido de que o dom de línguas é uma oração particular
espontânea, uma "linguagem particular" criada pelo Espírito - é
refutada pelo texto das Escrituras”.
Como
a multidão vinda de vários países junta no dia de Pentecostes mostrou, as
linguagens nas quais apóstolos falaram eram linguagens humanas reais que poderiam
ser entendidas por qualquer um que as falasse [i].
Isto
levou alguns pentecostais e carismáticos a afirmar que o dom de línguas em Actos
é diferente do dom de línguas mencionado por Paulo, mas não há nenhuma base
para isso.
Esta
alegação parece ser baseada em muitas consciências de pentecostais e
carismáticos que o que eles estão falando não é uma linguagem real (eu não digo
que o dom do línguas não ocorre; sim ocorre, só não tão frequentemente quanto
alguns afirmam).
Paulo
em nenhuma parte sugere que o fenómeno a que se refere como "falar em
línguas" (grego, glossais lalon, do qual nós temos "glossalalia")
é diferente do fenómeno que seu companheiro Lucas se refere pelo mesmo nome
quando escreveu Actos.
(cont)
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