No
serviço de Deus, não há trabalhos de pouca categoria: todos são de muita
importância. A categoria do trabalho depende do nível espiritual de quem o
realiza. (Forja,
618)
Compreendem
porque é que uma alma deixa de saborear a paz e a serenidade quando se afasta
do seu fim, quando se esquece de que Deus a criou para a santidade? Esforcem-se
por nunca perder este ponto de mira sobrenatural, nem sequer nos momentos de
diversão ou de descanso, tão necessários como o trabalho na vida de cada um.
Bem
podem chegar ao cume da vossa actividade profissional, alcançar os triunfos
mais retumbantes, como fruto da livre iniciativa com que exercem as actividades
temporais; mas se abandonarem o sentido sobrenatural que tem de presidir todo o
nosso trabalho humano, enganaram-se lamentavelmente no caminho.
(...)
Perante Deus, que é o que conta em última análise, quem luta por comportar-se
como um cristão autêntico, é que consegue a vitória: não existe uma solução
intermédia. Por isso vocês conhecem tantas pessoas que deviam sentir-se muito
felizes, ao julgar a sua situação de um ponto de vista humano e, no entanto,
arrastam uma existência inquieta, azeda; parece que vendem alegria a granel,
mas aprofunda-se um pouco nas suas almas e fica a descoberto um sabor acre,
mais amargo que o fel. Isto não há-de acontecer a nenhum de nós, se deveras
tratarmos de cumprir constantemente a Vontade de Deus, de dar-lhe glória, de
louvá-lo e de espalhar o seu reinado entre todas as criaturas. (Amigos
de Deus, 10–12)
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