2: “Crianças não queridas”?
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É injusto que venha ao mundo uma
criança não amada.
É certo.
Trata-se de uma injustiça.
Mas ela não é cometida pela criança e
não é a sociedade que proíbe o aborto a culpada.
Pelo menos não é culpada por essa
razão.
Será eventualmente culpada por não
resolver com maior eficácia as situações que conduzem ao desespero de uma jovem
mãe.
Se todas as forças sociais se reunirem
para ajudar as mães em caso de dificuldade comprovada, encontrarão com maior
frequência soluções eficazes.
Por agora, são habitualmente as
instituições da Igreja ou inspiradas em princípios cristãos que oferecem às
grávidas os meios para tentar ultrapassar problemas sérios.
E numa considerável percentagem dos
casos em que as mães recebem a tempo ajuda eficaz, os bebés com um inicial
prognóstico de socialmente enjeitados acabam por ser crianças queridas.
Não será preferível enveredar por este
caminho, mais difícil e trabalhoso, mas realmente mais humano?
Fonte:
ALETEIA, p. joão paulo pimentel
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