09/07/2015

Reflectindo - 92

Matrimónio


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Pode argumentar-se que o respeito mútuo também tem a ver com a "educação" pessoal e é verdade, só que não é tudo porque vai bastante mais além do comportamento "correcto" na convivência.
Tem de chegar a ser um  sentimento verdadeiro e muito concreto de dar, consentir ao outro uma opinião diferente, um enfoque específico e particular de uma realidade e, até, de uma perspectiva de futuro diversa da que termos como nossa e, consideramos a mais correcta e exequível.
O respeito pelo outro tem, assim, umas características muito especiais que podem, inclusive, passar por algum acto de renúncia do próprio sentir pessoal para considerar com clara manifestação de justiça, a razão que ao outro possa assistir em cada caso.
Duas pessoas que se respeitam têm forçosamente de viver felizes e em paz.

(note-se que a felicidade não é possível sem a paz)

E a verdade é que não há casais felizes se não houver paz familiar!
A construção de uma vida familiar - de uma família - é sempre, tem  forçosamente de ser, tarefa de ambos os cônjuges completando-se um ao outro com as virtudes que cada um possui, limando as arestas que surgem inevitavelmente, por vezes de forma inopinada, na vida comum.
Isto não se fez unicamente com cedências pessoais mas e sobretudo com o uso de um da são critério nas tomadas de decisão que devem ser pautadas pela análise calma e tranquila e nunca em caso nenhum movidas pelo desejo - compreensível - de resolver uma situação.

A discussão deve ser evitada mas não a qualquer preço porque pode ser saudável discutir no sentido em que não se trata de um confronto de ideias ou opiniões mas de um ajustamento de diferentes modos de ver ou avaliar um mesmo assunto ou circunstância.


Conseguir esta forma de viver é muito mais de meio "caminho andado" para a felicidade familiar e a harmonia conjugal.

(ama, Reflexões, Março 2015)

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