O quê, podes dizer-me?
Testemunhar com a vida, o que dizes
com a boca e o que escreves com a mão.
Muito difícil, sobretudo em certas
coisas.
Quais, por exemplo?
Quando falamos ou escrevemos do amor
ao próximo, às vezes com palavras tão bonitas, mas depois no dia-a-dia
esquecemo-nos delas, porque este é “chato”, porque aquele incomoda, porque o
outro é isto ou aquilo.
Pois é! E incomoda, não incomoda?
Incomodar, é pouco! Faz-me sentir
mentiroso, indigno de falar d’Ele, um “sepulcro caiado”, como Ele falou.
Está bem, mas sabes que és humano, que
és fraco e que podes cair muitas vezes, não é verdade?
Sem dúvida, tens razão! O que mais me
custa, a maior parte das vezes, é pensar que já me estou a “aperfeiçoar” e
reconhecer afinal como sou tão imperfeito.
Pronto, não é preciso obcecares-te com
isso! Olha que os outros talvez não reparem nessas imperfeições.
Pois não, mas reparo eu interiormente
e isso me basta para perceber como sou fraco e pecador.
Ele ama-te, com todos os teus
defeitos.
Eu sei, e o meu problema é muitas
vezes esquecer que sem Ele, sem O deixar conduzir a minha vida, tudo o que faço
e fizer, não tem sentido, por isso mesmo, tantas vezes o meu testemunho não
corresponde ao que digo e ao que escrevo.
É bom reconheceres isso!
Pois é muito bom, porque é fruto do
seu amor, que sempre concorre para a nossa santificação. Louvor a Ele e a Ele a
glória. Sim, agora e para sempre!
Marinha Grande, 15 de Março de 2014
joaquim mexia
alves
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