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"Deus
deu-me uma força enorme"
Maria, embora
pareça um lugar comum, deve a vida à sua mãe.
Quando às 21
semanas de gestação, as ecografias e ressonância magnética detectaram que o seu
bebé padecia de espinha bífida e estava condenado a viver para sempre
dependente de outra pessoa, Maria José não pensou duas vezes. Se existia a
mínima possibilidade de que a sua filha vingasse, não seria ela a impedi-lo.
"Sugeriram-me
o aborto mas rejeitei imediatamente, porque sou católica", comentou,
ontem, Maria José entre lágrimas, quando apenas 36 horas após dar à luz,
através de cesariana, a sua primeira filha – tem outro menino com 20 meses –
arranjou forças para receber uma dezena de jornalistas.
O caso
merecia-o.
O arrojo da
sua mãe livrou-a de uma vida cheia de obstáculos e limitações.
«Um milagre?»,
perguntaram-lhe.
«Não sei, mas
Deus ajudou-me muitíssimo, Ele deu-me uma força enorme.
Oxalá haja
mais crianças que tenham oportunidade de viver».
(cont)
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