Perspectiva |
Terão
os 7,2 mil milhões de seres humanos que se sujeitar dócil e irremediavelmente a
este jugo, a este rumo insensato, como mera mercadoria a explorar? O que poderá
quebrar o ritmo desta descontrolada e politicamente desgovernada corrida atrás
do poder, do lucro, do controlo cibernético sobre os seres humanos, ao mesmo
tempo em que estes ainda se encontram (mais ou menos ingenuamente) maravilhados
com as conquistas que ele lhes oferece, por via das mesmas empresas, consumindo
Internet, comunicações instantâneas, redes sociais? Quem cuida do “destino
universal dos bens” da Terra? Quem é que os homens e as mulheres colocam a
defender os seres humanos, tal como são? O lucro, o poder e a corrida atrás de
novos desafios tecnológicos justificam tudo?
Parece
que sim. Andamos todos demasiado distraídos com a evolução das finanças e dos
défices e ninguém cuida da política, para lá, é óbvio, da “mercearia”.
joaquim azevedo
Universidade
Católica Portuguesa, Secretariado Diocesano da Pastoral da Cultura (Porto)
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