O sofrimento destrói as imagens que nós tantas vezes nos impusemos - sejam elas a imagem do autor de sucesso ou do devoto tranquilo, da pessoa serena que está acima de todos, da pessoa espiritual que se sente unida a Deus. Não devemos procurar o sofrimento. No entanto, ele atravessará de forma recorrente o nosso caminho, muitas vezes, com o sentido de destruir as ilusões que criamos relativamente à nossa vida e a nós mesmos. Só quando as imagens que nós próprios criámos estiverem destruídas, é que poderá surgir em nós a imagem original de Deus e poderemos entrar em contacto com o brilho da nossa alma, que Ele já nos oferecera aquando do nosso nascimento.
(anselm grun, A incompreensível existência de Deus, Paulinas, p. 42.)
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