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Neste
Domingo que passou, 1º Domingo do Advento, houve celebração do Sacramento da
Confirmação na minha paróquia da Marinha Grande, com uma dupla alegria para
mim, pois o meu filho André foi nessa celebração Confirmado.
Mas
houve algo que parecendo não ter nenhum sentido especial, me tocou
profundamente, e é disso mesmo que quero dar testemunho.
Durante
a procissão de entrada, olhei para o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, com
a sua figura amável e acolhedora, e vi/senti pela primeira vez em Igreja, a presença
de um Apóstolo, ou seja, como nos ensina a Igreja, de um sucessor dos
Apóstolos.
Não
por ser o “meu” Bispo, que muito estimo, mas por ser um Bispo da Igreja
Católica Apostólica Romana.
Esse
modo de ver/sentir deu-me uma alegria imensa, deu-me a certeza inabalável de
ser Igreja de Cristo, a Igreja de que São Mateus nos fala no seu Evangelho.
Gostaria
de ser capaz de descrever a paz, a imensa paz que senti nessa tão simples
constatação.
Senti-me
transportado àquele tempo, ou melhor, senti aquele tempo transportado àquele
momento, àquela celebração, senti a Igreja num todo, passado, presente e
futuro, em Jesus Cristo, o único Pastor e Redentor, com os seus Apóstolos.
De
vez em quando, Deus dá-nos/dá-me estas consolações, estas graças, estes sinais,
como que a dizer-nos/dizer-me, como disse a Tomé: «não sejas incrédulo, mas
fiel.» Jo 20, 27
Talvez
aqueles a quem distribuí a comunhão, (como ministro extraordinário da comunhão),
tenham percebido em mim uma alegria que não consegui conter, pois mesmo sem
espelho à minha frente, eu senti que um sorriso sincero, aberto e cheio de paz,
se fazia presente na minha cara.
Glória
ao Senhor, que tanto ama o pecador!
Marinha
Grande, 4 de Dezembro de 2014
Joaquim
Mexia Alves
Nota:
Decreto
CHRISTUS DOMINUS sobre o múnus pastoral dos Bispos na Igreja
2.
Nesta Igreja de Cristo, o Romano Pontífice, como sucessor de Pedro, a quem o
mesmo Cristo mandou que apascentasse as suas ovelhas e os seus cordeiros, está
revestido, por instituição divina, de poder supremo, pleno, imediato e
universal, em ordem à cura das almas. Por isso, tendo sido enviado como pastor
de todos os fiéis para promover o bem comum da Igreja universal e o de cada uma
das igrejas particulares, ele tem a supremacia do poder ordinário sobre todas
as igrejas.
Por
outro lado, porém, também os Bispos, constituídos pelo Espírito Santo, sucedem
aos Apóstolos como pastores das almas, e, juntamente com o Sumo Pontífice e sob
a sua autoridade, foram enviados a perpetuar a obra de Cristo, pastor eterno. Na
verdade, Cristo deu aos Apóstolos e aos seus sucessores o mandato e o poder de
ensinar todas as gentes, de santificar os homens na verdade e de os apascentar.
Por isso, foram os Bispos constituídos, pelo Espírito Santo que lhes foi dado,
verdadeiros e autênticos mestres, pontífices e pastores.
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