Dantes pensava-se e
acreditava-se que, se puséssemos Deus num cantinho e agíssemos autonomamente,
nos tornaríamos verdadeiramente livres e poderíamos fazer o que quiséssemos sem
que ninguém nos pudesse dar ordens. Mas, quando Deus desaparece, o Homem não
ganha grandeza; antes perde a dignidade divina, perde o esplendor de Deus no
seu rosto. No final, torna-se apenas o produto de uma evolução cega e, como
tal, pode ser usado e abusado. É precisamente isto que a experiência desta
nossa época confirma. Só quando Deus é grande o Homem pode ser também grande.
Homilia
da Missa por ocasião da solenidade da Assunção de Nossa Senhora, (15.Ago.05)
(in
“Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)
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