É oportuno fazer
compreender que o prazer não é tudo. Que o cristianismo traz alegria, tal como
o amor dá alegria. Mas o amor também é sempre uma renúncia de si mesmo. Foi o
próprio Senhor Quem nos deu a fórmula para sabermos o que é o amor: quem se
perde a si mesmo encontra-se; quem se acha e conserva a si mesmo perde-se. O
amor é sempre um êxodo, e portanto comporta sofrimento. A verdadeira alegria é
uma coisa diferente do prazer: a alegria cresce e amadurece continuamente no
sofrimento em comunhão com a Cruz de Cristo. È dela que nasce a verdadeira
alegria da fé.
(Encontro com o clero da
Diocese de Aóstia. (25.Jul.05)
(in “Bento XVI,
Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.