No
Evangelho da Missa de hoje, S. Marcos diz-nos que Jesus chegou a Cafarnaum e
logo se soube que estava em casa, e juntaram-se tantos que nem sequer havia
lugar à porta. [i]
Quatro
amigos dirigiram-se também à casa levando um paralítico; mas não puderam chegar
ao pé de Jesus por causa da multidão. Então, valendo-se talvez de uma escada
exterior, chegaram até ao telhado com o paralítico, levantaram o tecto sobre o
local onde se encontrava o Senhor e, depois de fazer um buraco, desceram a
enxerga em que jazia o paralítico. Deixaram a enxerga no meio, diante de Jesus.
[ii]
O
apostolado é algo parecido: Pôr as pessoas diante de Jesus, apesar das
dificuldades que isto possa trazer consigo. Deixaram o amigo diante de Jesus.
Depois o Senhor fez o resto: Ele é quem realmente faz o que é importante.
Fico-me
a pensar:
E
eu? Tenho confiança, fé autêntica e indómita, arrosto com as dificuldades ou,
deixo-me vencer pelos respeitos humanos, "o que vão dizer", talvez
mais logo, depois... vê-se, já lhe falei... mas o sujeito não quer...
Se
calhar...nem como paralítico presto!
Era
o que faltava...descerem-me por uma corda!
Dar
espectáculo!
Não...
não, deixem-me cá com a minha paralisia que, eu, depois...quando puder... hei-de
ir lá...
(ama, reflexão, 2006)
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