Repito-vos
com S. Paulo: ainda que eu falasse as línguas dos homens e a linguagem dos
anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que ressoa ou como o címbalo
que tine. E ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os
mistérios e possuísse toda a ciência, e tivesse toda a fé, de modo a mover
montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. E ainda que distribuísse todos
os meus bens para sustento dos pobres e entregasse o meu corpo para ser
queimado, se não tiver caridade, nada me aproveita.
Perante
estas palavras do Apóstolo dos gentios, não faltam os que se assemelham àqueles
discípulos de Cristo, que, ao anunciar-lhes Nosso Senhor o Sacramento da sua
Carne e do seu Sangue, comentaram: – É dura esta doutrina; quem a pode escutar?
É dura, sim. Porque a caridade que o Apóstolo descreve não se limita à
filantropia, ao humanitarismo ou à natural comiseração pelo sofrimento alheio;
exige a prática da virtude teologal do amor a Deus e do amor, por Deus, aos
outros. (Amigos
de Deus, 235)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.