A
vida interior é uma tarefa da graça que requer a nossa cooperação. O Espírito
Santo sopra e impulsiona a nossa barca. Para a nossa correspondência dispomos
dos remos, por assim dizer: por um lado, o nosso esforço pessoal; por outro, a
confiança em Deus, a segurança de que Ele não nos deixa. Os dois remos são
necessários e temos de desenvolver os dois braços se queremos que a vida interior
avance. Se falha um, a barca gira sobre si própria, é muito difícil de
governar; a alma caminha então como que a pé coxinho, não avança, esgota-se,
acaba por desfalecer e cai facilmente.
Se
nos apercebemos de que algo deste tipo nos acontece, se por vezes caímos em
desânimos por nos apoiarmos demasiado nos nossos conhecimentos ou experiência,
na nossa vontade decidida e forte... e pouco em Jesus Cristo, peçamos ao Senhor
que suba para a nossa barca. É muito importante a Sua presença; muito mais do
que os resultados do nosso esforço. É de notar que o Senhor não promete uma
grande pesca, e Simão não a espera. Mas adverte que de qualquer modo vale a
pena trabalhar pelo Senhor: in verbo autem tuo laxabo retia 5.
j. diéguez - 2012/02/05
(Cultivar a Fé © 2013, Gabinete de
Informação do Opus Dei na Internet)
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Notas:
5
Lc 5, 5.
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