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Não somos bons irmãos dos homens nossos irmãos, se não estivermos dispostos a manter uma conduta recta, ainda que os que nos rodeiam interpretem mal a nossa actuação e reajam de uma maneira desagradável. (Forja, 460).
Nós,
os filhos de Deus, forjamo-nos na prática desse mandamento novo, aprendemos na
Igreja a servir e a não ser servidos e encontramo-nos com forças para amar a
humanidade de um modo novo, que todos reconhecerão como fruto da graça de
Cristo. O nosso amor não se confunde com uma atitude sentimental, nem com a
simples camaradagem, nem com o afã pouco claro de ajudar os outros para
demonstrarmos a nós mesmos que somos superiores. O nosso amor exprime-se em
conviver com o próximo, em venerar – insisto – a imagem de Deus que há em cada
homem, procurando que também ele a contemple, para que saiba dirigir-se a
Cristo.
A
universalidade da caridade significa, por isso, universalidade do apostolado:
tradução pela nossa parte, em obras e em verdade, do grande empenho de Deus,
que quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.
Se
temos de amar também os inimigos – refiro-me aos que nos colocam entre os seus
inimigos; eu não me sinto inimigo de ninguém nem de nada – com maior razão
teremos de amar os que apenas estão afastados, os que nos são menos simpáticos,
os que pela sua língua, pela sua cultura ou pela sua educação parecem o oposto
de ti ou de mim. (Amigos de Deus, 230).
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