2. Verdade e caridade
A
correcção fraterna: é a prática evangélica (cf. Mt 18,15) que consiste em fazer
notar a outro uma falta cometida ou um defeito para que se corrija. É uma
grande manifestação de amor à verdade e de caridade. Em certas ocasiões pode
ser um dever grave.
A
simplicidade na relação com os outros. Há simplicidade quando a intenção se
manifesta com naturalidade na conduta. A simplicidade surge do amor à verdade e
do desejo de que esta se reflicta fielmente nos próprios actos com
naturalidade, sem afectação: isto é o que também se conhece por sinceridade de
vida. Como as outras virtudes morais, a simplicidade e a sinceridade hão-de ser
dirigidas pela prudência para que sejam verdadeiras virtudes.
Sinceridade
e humildade. A sinceridade é caminho para crescer em humildade («caminhar na
verdade» dizia Santa Teresa de Jesus). A soberba, que tão facilmente vê as
faltas alheias – exagerando-as ou mesmo inventando-as –, não se dá conta das
próprias faltas. O amor desordenado da excelência pessoal procura sempre
impedir que nos vejamos tal como somos, com todas as nossas misérias.
(Resumos da Fé cristã: © 2013,
Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
juan ramón areitio
Bibliografia
básica:
Catecismo
da Igreja Católica, 2464-2499.
Leituras
recomendadas:
S.
Josemaria, Homilia «O Respeito Cristão pela pessoa e pela sua liberdade», em
Cristo que Passa, 67-72.
T. Trigo, «El bien
de la verdad», em A. Sarmiento, T. Trigo, E. Molina, Moral de la persona,
Eunsa, Pamplona 2006, Quinta Parte, pp. 302-391.
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