Reflectindo |
“A contradição dos bons” – a expressão cunhou-a o Fundador do Opus Dei, que a experimentou dolorosamente na sua vida – é prova que Deus permite algumas vezes e que se torna particularmente penosa para o que cristão a quem lhe cabe em sorte. Os seus motivos costumam ser paixões demasiado humanas que podem torcer o bom juízo e intenção limpa de homens que professam a mesma fé e formam o mesmo Povo de Deus. Há por vezes ciúmes em vez de zelo pelas almas. Emulação indiscreta que olha com inveja e considera como um mal o bem feito aos outros. Pode também ser dogmatismo estreito que recusa reconhecer aos outros o direito de pensar de maneiras diferentes em matérias deixadas por Deus ao livre juízo dos homens (…). A contradição dos “bons” (…) costuma manifestar-se em desamor para com os irmãos na fé, oposição larvar aos seus trabalhos e crítica destrutiva.
(j. orlandis, 8 Bienaventuranzas, p.150, trad ama).
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