Tempo de Quaresma |
Acusar-se de faltar à fidelidade não chegará se não acrescentarmos em que consistiu a falta. É substancialmente diferente ser infiel no matrimónio do que o ser nas contas que se prestam a quem nos dá trabalho, ou, ainda, se o fomos uma única vez ou se a falta teve alguma regularidade ou frequência.
Estas considerações levam-nos inevitavelmente à necessidade de um exame prévio, cuidado, feito na presença de Deus, com valentia e humildade.
Sobretudo para quem não tem por hábito confessar-se com regularidade, este exame é fundamental para se chegar à Confissão com as ideias claras e a disposição humilde e contrita.
Convém não ter receio de esquecer algo importante a confessar. Se houver este exame que se referiu, isso não acontecerá pelo simples facto de que, se não nos lembramos é porque não era importante.
Além do mais, consta da Confissão regulamentar a declaração expressa do arrependimento pelas faltas presentes e passadas que não se revelam por omissão passiva ou esquecimento.
ama, 2011.03.12
cont./
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