Seis dias depois, tomou Jesus consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os à parte a um monte alto, 2 e transfigurou-Se diante deles. O Seu rosto ficou refulgente como o sol, e as Suas vestes tornaram-se luminosas de brancas que estavam. 3 Eis que lhes apareceram Moisés e Elias falando com Ele. 4 Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: «Senhor, que bom é nós estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas, uma para Ti, uma para Moisés, e outra para Elias». 5 Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem resplandecente os envolveu; e saiu da nuvem uma voz que dizia: «Este é o Meu Filho muito amado em Quem pus toda a Minha complacência; ouvi-O». 6 Ouvindo isto, os discípulos caíram de bruços, e tiveram grande medo. 7 Porém, Jesus aproximou-Se deles, tocou-os e disse-lhes: «Levantai-vos, não temais». 8 Eles, então, levantando os olhos, não viram ninguém, excepto só Jesus .9 Quando desciam do monte, Jesus fez-lhes a seguinte proibição: «Não digais a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos».
Comentário:
Nada do que o Senhor faz é por acaso e a Transfiguração, como se relata é um registo, como se diria hoje, mais para “memória futura” do que para obter algo imediato o que pode inferir-se da recomendação para guardarem segredo.
Os três discípulos jamais se esquecerão do que assistiram e a impressão do que viram ficou de tal forma gravada nos seus espíritos que, o seu relato, com pormenores, é usado por eles quando, depois do Senhor Ressuscitado, transmitem ao mundo a visão da Glória de Deus.
Quando se pregarem sobre o Céu, a vida eterna, têm uma referência muito viva e inesquecível para ilustrar como será e em que consiste: a visão face a face da Glória Divina como sendo algo tão absorvente e completo que nada mais terá valor ou importância e, a satisfação da alma, será, absolutamente, completa.
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