3ª Terça-Feira do Advento 14 de Dezembro
Evangelho: Mt 21, 28-32
28 «Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Aproximando-se do primeiro, disse-lhe: “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha”.29 Ele respondeu: “Não quero”. Mas, depois, arrependeu-se e foi.30 Dirigindo-se em seguida ao outro, falou-lhe do mesmo modo. E ele respondeu: “Eu vou, senhor”, mas não foi.31 Qual dos dois fez a vontade do pai?». Eles responderam: «O primeiro». Disse-lhes Jesus: «Na verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes vos precederão no reino de Deus.32 Porque veio a vós João pelo caminho da justiça, e não crestes nele; e os publicanos e as meretrizes creram nele. E vós, vendo isto, nem assim fizestes penitência depois, crendo nele.
Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários.
Tema para consideração: A confissão frequente
A) O propósito
1. Muitos dos que se confessam frequentemente incorrem na falta de não fazer propósito sério no que respeita a grande parte dos pecados que se confessam. São Francisco de Sales disse que é um abuso confessar um pecado que ainda não se está decidido a evitar ou pelo menos a combater a sério.[1] Desgraçadamente este abuso converteu-se em prática, sobretudo, na confissão feita por costume, em que todas as vezes se acusa o mesmo, sem nenhum progresso, sem diminuição do número e classe de pecados veniais, sem nenhuma rejeição enérgica, sem aumento de zelo para aspirar ao bem. Aqui tem de haver alguma falta. O que falta é o propósito. Adquire-se o costume de acusar-se destes ou daqueles pecados veniais, sem pensar seriamente em lutar contra eles. Há um propósito geral ou incluído no próprio acto do arrependimento, e da mesma forma a confissão é válida; mas frutuosa, construtiva, propulsora da vida interior, mal o poderá ser uma confissão assim feita. Neste ponto têm os confessores uma responsabilidade para com os que se confessam com frequência; mas não somente os confessores, mas antes de mais os próprios penitentes.
Por isso as almas mais puras e proveitosas não se acusarão na confissão frequente de faltas, infidelidades ou pecados de fraqueza que não estejam resolvidas a combater com toda a sua vontade. Mas não é possível, ao mesmo tempo e duradouramente, concentrar com constância toda a atenção e força em grande número de pontos, de faltas de fraquezas. Por isso deve guardar-se esta regra fundamental: Pouco, mas bom, com toda a seriedade e vontade, com constância a perseverança. Divide et impera: dividir para vencer. Da mesma forma a tais almas ser-lhes-á necessário limitar o propósito da sua confissão a poucos pontos; melhor, a uma só falta contra a qual queiram lutar, a um só ponto que tenham sempre à vista, em que queiram concentrar todo o seu esforço. Em primeiro lugar, o necessário naquele momento, o importante, aquilo que naquelas circunstâncias é o principal para eles. Muito depende de que este propósito seja bem escolhido e formado.
Doutrina: CCIC – 589: Como é santificado o Nome de Deus em nós e no
mundo?
CIC - 2813-2815
Santificar o Nome de Deus que nos chama «à santificação» (1 Tes 4,7) é desejar que a consagração baptismal vivifique toda a nossa vida. É pedir, além disso, com a nossa vida e a nossa oração, que o Nome de Deus seja conhecido e bendito por todos os homens.
Festa: São João da Cruz – Doutor da Igreja
Festa: São João da Cruz – Doutor da Igreja
Nota Histórica
Nasceu em Fontiveros, província de Ávila (Espanha) pelo ano de 1542. Depois de ter passado algum tempo na Ordem dos Carmelitas, foi o primeiro entre os seus irmãos de Religião que, a partir de 1568, persuadido por Santa Teresa de Jesus, se declarou a favor da reforma da sua Ordem, e suportou, por isso, inumeráveis sofrimentos e trabalhos. Morreu em Úbeda no ano 1591, com grande fama de santidade e sabedoria, de que dão testemunho os seus escritos espirituais.
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