Insiste-se muito nos “pequenos passos” porque progredir na vida interior é obra de todos os dias, até ao último momento de vida.
Ninguém nasce santo porque, de facto, todos nascemos com a mancha do pecado original que nos separa de Deus. O Baptismo, ao apagar este pecado, transforma-nos realmente de simples criaturas de Deus em Seus Filhos. A partir deste momento somos santos, embora sem mérito algum da nossa parte, passamos a pertencer ao coro dos que, pela Graça Divina, são candidatos à Vida Eterna.
Por isso, os Baptizados que morrem antes da idade da razão, ou melhor dizendo, quando passam a dispor de vontade própria, assumem de imediato a visão beatífica da Trindade Santíssima e podemos, com toda a propriedade, invocá-los como santos de Deus.
Atrasar sem razão – que razão válida pode haver – o Baptismo de um ser recém-nascido é matéria grave e de ponderação exigente porque se pode estar a contribuir para que esse ser, caso morra subitamente, perca este supremo bem.
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