Está claro que para chegar a um ponto correcto de avaliação das nossas possibilidades concretas há que conseguir-se um conhecimento próprio muito completo que considere as nossas características principais, as nossas virtudes e defeitos, as tendências que apresentamos, como nos relacionamos, de uma forma geral, com os outros, o que preferimos e o que detestamos, se temos preconceitos ou irredutibilidade de opinião, se somos estáveis nas nossas convicções ou se, ao contrário, somos volúveis conforme as circunstâncias se nos apresentam.
Há que ter a noção que nada disto se consegue num instante, por mais madura que seja a nossa consciência e apurada a nossa capacidade de análise, bem pelo contrário, convém estar preparado para um longo processo, feito de pequenos passos dados com segurança e lealdade para connosco próprios.
Sim, lealdade para connosco porque, por vezes, somos tentados a mascarar a evidência com desculpas ou justificações que, na verdade, mais não são que tentativas de “passar adiante” e considerar o assunto como arrumado.
O conhecimento próprio reveste-se assim, de capital importância para quem pretende melhorar, porque só desta forma consegue determinar com aceitável exactidão por onde começar, em quê insistir, como perseverar.
O conhecimento próprio reveste-se assim, de capital importância para quem pretende melhorar, porque só desta forma consegue determinar com aceitável exactidão por onde começar, em quê insistir, como perseverar.
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