Fujamos à tentação fácil de culpar as pessoas que procedem mal, procuremos antes as verdadeiras causas porque assim procedem.
Talvez na geração – ou gerações – anteriores resida a chave, esteja a raiz do problema o que, talvez nos leve à conclusão, de que, de facto, nada é novo no comportamento humano, o que hoje se faz sempre se fez e, talvez, pior.
A única diferença está em que, nos dias de hoje, o secretismo ou a privacidade quase não existe e a mediatização assume proporções cada vez mais evidentes.
Talvez na geração – ou gerações – anteriores resida a chave, esteja a raiz do problema o que, talvez nos leve à conclusão, de que, de facto, nada é novo no comportamento humano, o que hoje se faz sempre se fez e, talvez, pior.
A única diferença está em que, nos dias de hoje, o secretismo ou a privacidade quase não existe e a mediatização assume proporções cada vez mais evidentes.
Em várias cartas que escreveu há dois mil anos, São Paulo insurgia-se contra e punha a nu os comportamentos de algumas comunidades da época, comportamentos em tudo semelhantes aos que hoje assistimos, desde o desregramento dos costumes morais, à apropriação indevida de bens, ao laxismo, à corrupção, etc.
O prazer é sempre efémero, sabe-se, mas, mesmo assim, exerce uma atracção fortíssima sobre as pessoas e as comunidades e se não existe critério no uso desses prazeres cai-se com facilidade no uso e abuso dos mesmos, sem pensar nas consequências futuras para o próprio e para a sociedade.
Quando de quer algo a qualquer preço ou a condição que for, é muito natural que se ceda à tentação de o obter o mais rapidamente possível e, então, parece que a vida gira em torno desse objectivo e, como se sabe, haverá sempre alguém interessado em proporcionar o seu alcance.
Daqui nasce o fenómeno da corrupção que parece estar instalado de forma inamovível na sociedade hodierna.
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