16/10/2010

Textos de Reflexão para 16 de Outubro

Evangelho: Lc 12, 8-12

8 Digo-vos: Todo aquele que Me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus. 9 Mas quem Me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. 10 «Todo aquele que falar contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado. 11 Quando vos levarem às sinagogas e perante os magistrados e autoridades, não estejais com cuidado de que modo respondereis, ou que direis, 12 porque o Espírito Santo vos ensinará, naquele mesmo momento, o que deveis dizer».

Comentário:

Porque é que Jesus afirma que, Deus Omnipotente e Misericordioso, está disposto a perdoar todas as faltas dos homens, mesmo as mais graves e abjectas mas que, as blasfémias contra o Espírito Santo ficarão, irremediavelmente sem perdão?
Na verdade, o que me parece é que não se trata da Vontade soberana de Deus, mas sim do livre arbítrio do homem.
Os pecados contra o Espírito Santo, opõem o homem à salvação porque são a própria declaração deste de não querer salvar-se.
Como se dissesse: o assunto não me interessa, não quero ser salvo.
Neste caso, Deus que respeita a liberdade humana, mesmo quando aberrante, nada pode fazer e, consequentemente, não faz a Sua vontade que seria salvar o homem, mas sim a vontade deste que é perder-se.

(ama, comentário sobre Lc 12, 8-12, Maio 2009)

Tema: Virtudes – Paciência 7

Assim como somos salvos na esperança, assim também na esperança somos bem-aventurados; e, tal como a bem-aventurança, assim também a salvação não a possuímos como presente, mas aguardamo-la como futura, e isto graças à paciência; porque estamos no meio de males que devemos suportar com paciência até alcançar-mos aqueles bens onde tudo haverá para nos deleitarmos de uma forma inefável e onde já nada haverá que sejamos obrigados ainda a suportar. 

(Stº Agostinho, A Cidade de Deus, Fundação C. Gulbenkian, Vol. III, Livro XIX, Cap. IV, nr. 1889)

Doutrina: CCIC – 431: Qual a finalidade dos preceitos da Igreja?
                  CIC – 2041 - 2048

Os cinco preceitos da Igreja têm por fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável do espírito de oração, da vida sacramental, do empenho moral e do crescimento do amor de Deus e do próximo.

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