12/10/2010

Textos de Reflexão para 12 de Outubro

Evangelho: Lc 11, 37-41
37 Enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-O para comer com ele. Tendo entrado, pôs-Se à mesa. 38 Ora o fariseu estranhou que Ele não Se tivesse lavado antes de comer. 39 Mas o Senhor disse-lhe: «Vós os fariseus limpais o que está por fora do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e de maldade. 40 Néscios, quem fez o que está fora não fez também o que está por dentro? 41 Dai antes o que tendes em esmola, e tudo será puro para vós
Meditação:

Parece que o fariseu estranhou, e com razão a atitude de Jesus: não se lavar antes de comer. Tudo isto fazia parte dos costumes e, até, de algumas disposições de comportamento em sociedade sendo não poucas vezes, levado a um exagero insuportável. Jesus Cristo é sem dúvida nenhuma um judeu que observa os costumes e hábitos comuns do povo, nomeadamente aqueles que se ligavam com a higiene. O que, nesta ocasião, faz, ou melhor não faz tem um propósito, talvez duplo:
O primeiro seria constatar a preocupação do fariseu com o que os outros faziam mais, que com o que ele próprio deveria fazer (numa outra ocasião, similar, esqueceu-se do ósculo ao visitante, e Jesus fez-lho sentir). Os outros…. Os outros… Sempre a questão que se levantava em Israel fazer as coisas para ser visto pelos outros, ter em conta o julgamento ou opinião dos outros como de suma importância e, curiosamente, sem nenhuma inquietação quanto ao exemplo a dar, à correcção de atitudes demasiado rígidas, a afabilidade e bom acolhimento para com o próximo.
O segundo objectivo de Jesus seria o de aproveitar para, explicar, uma vez mais, que não é o exterior que importa a preocupação deve centrar-se no interior, no coração, na alma, mas intenções, nos pensamentos.
Talvez, em ultima análise, tentar olhar para os outros com para um espelho onde veremos reflectidos os nossos próprios erros e deficiências que julgamos que os outros têm e que, afinal, somos nós que possuímos. 

(ama, comentário sobre Lc 11,37-41, 2010.08.09) 

Tema: Virtudes – Paciência 3

Pela paciência mantém o homem a posse da sua alma. 

(J. Pieper, Las três virtudes fundamentales, 3ª ed. Rialp, Madrid, 1988, pg. 202, trad ama)

Doutrina: CCIC – 427: Que bens podemos merecer?
                   CIC – 2006-2009; 2025-2027

Sob a moção do Espírito Santo, podemos merecer, para nós mesmos e para os outros, as graças úteis para nos santificarmos e para alcançar a vida eterna, bem como os bens temporais necessários segundo os desígnios de Deus. Ninguém pode merecer a graça primeira, que está na origem da conversão e da justificação

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