Domingo 12 Set
Evangelho: Lc 15, 1-10
1 Aproximavam-se d'Ele os publicanos e os pecadores para O ouvir. 2 Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: «Este recebe os pecadores e come com eles». 3 Então propôs-lhes esta parábola: 4 «Qual de vós, tendo cem ovelhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir procurar a que se tinha perdido, até que a encontre? 5 E, tendo-a encontrado, a põe sobre os ombros todo contente6 e, indo para casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se tinha perdido. 7 Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não têm necessidade de penitência». 8 «Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa, e não procura diligentemente até que a encontre? 9 E que, depois de a achar, não convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma que tinha perdido. 10 Assim vos digo Eu que haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que faça penitência».
Comentário:
Parece talvez um exagero tanto trabalho e tanta alegria por uma única ovelha que se perdeu. Acaso não havia ainda um numeroso rebanho: noventa e nove ovelhas?
Talvez, até, alguém acabasse por encontrá-la e a devolvesse ao dono ou, a própria ovelha sentindo o apelo irresistível do aprisco, voltasse ao rebanho.
Talvez… mas o Pastor não se detém a considerar estas possibilidades. Além disso existe sempre o perigo de qualquer animal feroz encontrar a ovelha e a devorar perdendo-a para sempre.
Trata-se de um pastor competente, dedicado ao rebanho que foi confiado à sua guarda e, para ele, não há alternativa. Enquanto não encontrar a que está perdida sabe que o rebanho está incompleto e que as contas que terá prestar têm de ser justificadas: “Fiz tudo para encontrar a ovelha perdida”. (ama, meditação sobre Lc 15, 1-10, 2010.07.26)
A Igreja abraça todos os afligidos pela debilidade humana; mais ainda, reconhece nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu Fundador, pobre e paciente, esforça-se por aliviar as suas necessidades e pretende servir neles a Cristo. (Concílio Vaticano II, Constituição Lumen Gentium, 8)
Doutrina: CCIC – 398: O que são os vícios?
CIC – 1866-1867
Os vícios, sendo contrários às virtudes, são hábitos perversos que obscurecem a consciência e inclinam ao mal. Os vícios podem estar ligados aos chamados sete pecados capitais, que são: soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça ou negligência.
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