Evangelho: Lc 4, 31-37
31 Foi a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali ensinava aos sábados. 32 Admiravam-se da Sua doutrina, porque falava com autoridade. 33 Estava na sinagoga um homem possesso de um demónio imundo, o qual exclamou em alta voz: 34 «Deixa-nos. Que tens Tu que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei quem és: o Santo de Deus». 35 Jesus o repreendeu, dizendo: «Cala-te e sai desse homem». E o demónio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer nenhum mal. 36 Todos se atemorizaram e falavam uns com os outros, dizendo: «Que é isto, Ele manda com autoridade e poder aos espíritos imundos, e estes saem?» 37 E a Sua fama ia-se espalhando por todos os lugares da região.
Meditação:
Já se sabe, muitos autores o disseram, Jesus impedia que os demónios falassem porque não queria que a Sua Pessoa Divina, Filho de Deus Pai, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, fosse revelada pelo maligno.
A mim parece-me lógico: quem poderia dar crédito ao pai da mentira?
Além do mais, o facto de expulsar demónios não fazia de Jesus o Filho de Deus, muitos outros os expulsavam também. Não. Jesus Cristo queria que acreditassem nele pelas Suas obras e, sobretudo, pelas Suas palavras que eram, como disse São Pedro, palavras de vida Eterna. (ama, comentário sobre Lc 4, 31-37, 2009.05.04)
Pela transubstanciação, as espécies do pão e do vinho já não são o pão comum e a bebida comum, mas sinal de um alimento espiritual, mas adquirem um novo significado e um novo fim enquanto contêm uma ‘realidade’, que com razão denominamos ontológica; porque sob as ditas espécies já não existe o que havia antes, mas uma coisa completamente diferente (...), uma vez que convertida a substância ou natureza do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo, não fica já nada de pão e de vinho, mas só as espécies: sob elas Cristo todo inteiro está presente na Sua realidade física, e ainda corporalmente, e ainda mesmo modo como os corpos estão num lugar. (paulo VI, Encíclica Mysterium fidei, 1965.09.03)
Doutrina: CCIC – 386: O que é a fé?
CIC – 1814-1816; 1842
A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos revelou e que a Igreja nos propõe para acreditarmos, porque Ele é a própria Verdade. Pela fé, o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque «a fé opera pela caridade» (Gal 5,6).
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