28/08/2010

Textos de Reflexão para 28 de Agosto

Evangelho: Mt 25, 14-30

14 «Será também como um homem que, estando para empreender uma viagem, chamou os seus servos, e lhes entregou os seus bens.15 Deu a um cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua capacidade, e partiu.16 O que tinha recebido cinco talentos, logo em seguida, foi, negociou com eles, e ganhou outros cinco.17 Do mesmo modo, o que tinha recebido dois, ganhou outros dois.18 Mas o que tinha recebido um só, foi fazer uma cova na terra, e nela escondeu o dinheiro do seu senhor.19 «Muito tempo depois, voltou o senhor daqueles servos e chamou-os a contas.20 Aproximando-se o que tinha recebido cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: “Senhor, entregaste-me cinco talentos, eis outros cinco que lucrei”.21 Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”.22 Apresentou-se também o que tinha recebido dois talentos, e disse: “Senhor, entregaste-me dois talentos, eis que lucrei outros dois”.23 Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”.24 «Apresentando-se também o que tinha recebido um só talento, disse: “Senhor, sei que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.25 Tive receio e fui esconder o teu talento na terra; eis o que é teu”.26 Então, o seu senhor disse-lhe: “Servo mau e preguiçoso, sabias que eu colho onde não semeei, e que recolho onde não espalhei.27 Devias pois dar o meu dinheiro aos banqueiros e, à minha volta, eu teria recebido certamente com juro o que era meu.28 Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos,29 porque ao que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que tem.30 E a esse servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”.
Comentário:

Ouvi-te com atenção:

“Os meus talentos! Os meus?
Nada tenho que seja meu, nada obtive pela minha acção, vontade ou, sequer, mérito.
Como posso dizer meu?
Convicto que é realmente assim, mais me persuado que tenho de fazer “render” o que, por algum tempo, sempre breve, detenho, sob pena de, não o fazendo, não só não receber prémio nenhum como, pior, receber o castigo que mereço por incumprimento do meu dever.”

E tive de concordar. (AMA, comentário sobre Mt 25, 14-30, Agosto 2000)

Tema: Alegria, fruto do Amor

A alegria humana não se pode mandar. A alegria é fruto do amor, e não a todo o mundo se outorga um amor humano capaz de manter uma alegria permanente. E não somente isto, mas também, que pela sua natureza, o amor humano é com maior frequência fonte de tristeza que de alegria (…). Mas no campo cristão não acontece assim. Um Cristão que não ame a Deus é indesculpável, e um cristão ao qual o amor a Deus não brinde com a alegria é porque não compreendeu o que o amor lhe dá. Para um cristão a alegria é natural porque é propriedade essencial da virtude mais importante do cristianismo, quer dizer, do amor. Entre a vida cristã e a alegria há uma necessária relação de essência. 

(P. A. Reggio, Espíritu sobrenatural y buen humor, Rialp, 2ª ed., Madrid 1966, p. 34, trad ama)

Doutrina: CCIC – 383: O que é a temperança?
                  CIC – 1809-1838

A temperança modera a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados


Festa: Santo Agostinho

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