07/07/2010

Anjos 1

Antes do nascimento do nosso Redentor, nós tínhamos perdido a amizade dos Anjos. O pecado original e os nossos pecados quotidianos tinham-nos afastado da sua luminosa pureza... Mas desde o momento em que nós reconhecemos o nosso Rei, os Anjos reconheceram-nos como concidadãos.
E como o rei dos Céus quis tomar a nossa carne terrena, os Anjos já não se afastam da nossa miséria. Não se atrevem a considerar inferior à sua esta natureza que adoram, vendo-a exaltada, acima deles, na pessoa do Rei do Céu; e não sentem já inconveniente em considerar o homem como companheiro.

(S. Gregório Magno, In Evangelia Homíliae, 8, 2 (PL 76, 1104))

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