Dois homens tão diferentes e com caminhos tornados paralelos por causa de Cristo.
Um, pescador da Galileia, sem instrução, mal sabendo fazer as contas necessárias para o seu negócio, corajoso e indómito, capaz de se atirar ao mar para ir ter com o Mestre e logo duvidando, discutindo e, até, negando conhecer Aquele por quem dissera estar disposto a morrer.
O outro rapaz de boas famílias, bem-educado e de sólida formação intelectual, também corajoso e indómito e de se atrever nos caminhos de Damasco para cumprir o que julgava ser sua missão: prender os discípulos de Jesus a quem tinha por perigosos dissidentes da verdadeira doutrina.
O primeiro ressurge outro homem após o derrame de lágrimas de arrependimento sincero, sentido, verdadeiro.
O segundo ressurge outro homem após a queda das escamas que lhe impediam os olhos de ver a Verdade revelada por Jesus a Quem perseguia.
Jesus Cristo junta-os na edificação da Sua Igreja; ao primeiro confiando-lhe as chaves do Reino, ao segundo enviando-o na mais espantosa missão evangelizadora que o mundo conheceu até hoje.
Um chama-se Pedro, o outro Paulo, ambos são colunas sólidas, robustas, necessárias para sustentar o grande edifício da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
(ama, sobre S. Pedro e S. Paulo, 2010.06.29)
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