Evangelho: Mt 7, 1-5
«Não julgueis, para que não sejais julgados; 2 pois, segundo o juízo com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. 3 Porque olhas tu para a palha que está no olho de teu irmão, e não notas a trave no teu olho? 4 Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar-te do olho uma palha, tendo tu uma trave no teu? 5 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás para tirar a palha do olho de teu irmão.
Meditação:
Ajuda-me Senhor, a conter-me no meu tão frequente julgamento dos outros. Intimamente e de viva voz. Põe na minha frente o espelho dos meus próprios defeitos e faltas de carácter, tudo aquilo que julgo ver nos outros. Não valho nada, não sei nada, não tenho nada, não sou nada.
(AMA, meditação sobre Mt 7, 1-5, Junho 2005)
Hipocrisia é pretensão ou fingimento de ser o que não é. Hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando representar ou fingir (WKP). Os actores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam numa peça teatral. É daí que o termo hipócrita designa alguém que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência. Uma dos termos mais “fortes” empregues – pelo menos 19 vezes ([1]) - por Jesus foi exactamente “hipócritas” quando se refere à duplicidade de vida dos Fariseus e Escribas e as situações e referências que faz, não deixam de provocar em nós, um sentimento de repulsa por tais condutas.
(ama, sobre a hipocrisia, a)
[1] Lc 12,1; 12, 56; 13, 15 – Mt 6, 2; 6, 5; 6, 16; 15, 7; 22, 18; 23, 13; 23, 14; 23, 15; 23, 23; 23, 25; 23, 27; 23, 28; 23, 29; 24, 51 – Mc 7, 6; 12, 15.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.