PLANO
DE VIDA; (Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Sorrir; ser amável; prestar
serviço.
Senhor que eu faça "boa cara"
que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa
disposição.
Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa,
santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé,
apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua
vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
Propósito: Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um
espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para
a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e
escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
Mês de Maio - Santíssima Virgem
Salve Rainha, Mãe de
misericórdia, Vida e doçura, Esperança nossa, A vós bradamos, Degredados filhos
de Eva, A vós suspiramos, Gemendo e chorando, Neste vale de lágrimas.
Eia pois advogada nossa, esses
vossos olhos misericordiosos a nós volvei,
O olhar de Mãe da
Misericórdia!
Não há outro no qual
possamos confiar tão plenamente.
Tu
compreendes; tu desculpas; tu encontras os nossos pequenos méritos nas
muitíssimas misérias que temos.
Santo
Rosário - Meditação sobre o Décimo Mistério do Evangelho
Jesus e a Lei
«Não
penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los
à perfeição ».
Esta afirmação “categórica” de Jesus, faz, podería dizer, todo o
sentido.
Ele nunca poderia revogar um Lei dada por Seu Pai, directamente, a
Moisés no monte Sinai.
Só que, com o passar dos séculos, esta mesma Lei - que deveria ser
intocável na sua essência – foi sendo alterada pelos escribas e chefes do povo
de Israel, que foram acrescentando regras e obrigações da sua lavra, num
autêntico amontoado legislativo que constituia um pesado fardo para o povo.
Compreendo que, este povo era rude e iletrado e, naqueles recuados
tempos, quase bárbaro, o que, de certa forma, pode ter levado os chefes a
“apertarem” o jugo que, na sua opinião, era fundamental para a unidade da
nação.
Ao longo do Capítulo V do Evangelho escrito por São Mateus, Jesus Cristo
vai explicando, com meridiana clareza, o verdadeiro sentido do enunciado na Lei
Divina.
Posso – claramente – perceber que a Sua intenção é centrar
definitivamente a Lei dada a Moisés nos dois primeiros Mandamentos: «Amar a
Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo».
De certa forma, colocar a “intenção” de Deus Pai centrada no AMOR, AMOR,
este que tinha sido esquecido, posto de lado.
Por isso mesmo acaba o Seu “discurso”
com a declaração do MANDAMENTO DO AMOR: «sede
perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste» o que, na verdade quer dizer: Amai como Vosso Pai
e Eu vos amo.
Mandamento
impossível de cumprir?
Posso
pensar que, talvez, sim… dadas as nossas limitações e fragilidades, mas, Cristo
não pode – nunca o fará – pedir algo impossível de cumprir porque sabe e conhece
muito melhor que nós, essas limitações e fragilidades, e, portanto, o que na
verdade nos diz é que nos esforcemos com ânimo e confiança em consegui-lo.
Ân imo para perseverar, confiança nEle que nunca
me faltará com o que me possa faltar.
Daí que, nos será muito conveniente pedir com
insistência humilde mas confiada: Senhor, ajuda-me a ser perfeito, a ser santo,
a fazer quanto posso para Te seguir e levar a cabo os Teus desejos e
Amabílissima Vontade.
E… Senhor:
Que eu saiba ordenar bem o meu amor. Em primeiro lugar… Tu, Senhor do Céu e da
Terra, Criador de todas as coisas. Todos os outros amores, por limpos,
honestos, verdadeiros que sejam, ou possam parecer, devem ordenar-se a este. De
Ti me vem tudo, a própria vida. Tudo, absolutamente, quanto tenho, Te pertence.
Para Ti caminho, de Ti recebo a força, a inspiração, o alento para a caminhada
e ainda o perdão das minhas numerosas faltas. Não guardando agravos,
demonstras, a cada instante, a Tua Omnipotente Misericórdia. Peço-te, Senhor, que recebas o meu amor como se fosse o
único amor que tens na terra. Assim não notarás como é pequeno, miserável... Serei
feliz porque mesmo sabendo o pouco que é, como to dou todo... fico disponível
para me “encher” do Teu.
São José Maria textos
Fé do povo cristão
Sempre foi esta a doutrina
certa da fé. Contra os que a negaram, o Concílio de Éfeso proclamou que se
alguém não confessa que o Emanuel é verdadeiramente Deus e que, por isso, a
Santíssima Virgem é Mãe de Deus, visto que gerou segundo a carne o Verbo de
Deus encarnado, seja anátema.
A história conservou-nos
testemunhos da alegria dos cristãos perante estas decisões claras, nítidas, que
reafirmavam aquilo em que todos já acreditavam: Todo o povo da cidade de Éfeso,
desde as primeiras horas da manhã até à noite, permaneceu ansioso à espera da
resolução... Quando se soube que o autor das blasfémias tinha sido deposto,
todos a uma voz começaram a glorificar a Deus e a aclamar o Sínodo, porque
tinha caído o inimigo da fé. Logo que saímos da igreja fomos acompanhados com
archotes a nossas casas. Era de noite: toda a cidade estava alegre e iluminada.
Assim escreve S. Cirilo e
não posso negar que, mesmo passados dezasseis séculos, aquela reacção de
piedade me impressiona profundamente.
Queira Deus Nosso Senhor que
esta mesma fé arda nos nossos corações e que se erga dos nossos lábios um
cântico de acção de graças, porque a Trindade Santíssima, ao escolher Maria
para Mãe de Cristo, homem como nós, pôs cada um de nós sob o seu manto
maternal. É Mãe de Deus e nossa Mãe. (Amigos de Deus, 275)