12/02/2007

Fala a Morte

Havia em Bagadad um negociante que enviou ao mercado um dos seus empregados e este, daí a pouco, voltou ofegante, trémulo, a dizer:
_ Estive agora no mercado, meu senhor, e alguém me atropelou subitamente. Virei-me e percebi que era a Morte. Ela olhou para mim e fez um gesto ameaçador. Empreste-me por favor o seu cavalo, pois quero fugir para Samarra, onde a Morte não me há-de encontrar.
O negociante emprestou o animal, e o empregado montou, escapando, em rápido galope, para a outra localidade.
Mal ele partiu, o negociante dirigiu-se, por sua vez, ao mercado e, vendo-me na multidão, aproximou-se e indagou:
_ Porque fizeste ao meu criado um gesto de ameaça, há pouco?
_ Não o ameacei, respondi. _ Mostrei-lhe apenas, com o meu gesto, a surpreza que me causava a sua presença em Bagadad, pois eu tinha um encontro marcado com ele, hoje à noite, em Samarra.
Somerset Maugham

06/02/2007

MONSTRA TE ESSE REGINEM

Não podes deixar o teu reino, os teus subditos à mercê dos vendavais da loucura e desnorte que, alguns deles, insistem em criar para lograrem os seu objectivos de ateísmo e epicurismo mais exarcebados.
Profetas da desgraça, defensores do dogma: "combater o mal com um mal ainda maior", NÃO HÃO-DE VENCER!
Tu, Rainha de Portugal, tens do "direito" de veto, a última palavra, o voto de qualidade.
É o teu Reino, Senhora, que está em perigo.
Mostra que és a Rainha e salva Portugal!