Interessa vender cada vez mais e, para o conseguir, qualquer técnica comercial serve.
Se o que se põe em destaque, na capa de uma revista, por exemplo, coincide ou não com o que vem desenvolvido no interior é um mero detalhe sem importância. Trata-se de uma flagrante falta de respeito pelos compradores em particular e o público em geral.
As pessoas, qualquer pessoa, têm um sagrado direito ao seu bom-nome e à preservação da sua intimidade.
O nome que têm é muito provavelmente usado por outras pessoas, parentes, filhos, pais, netos que não devem ser arrastados para o domínio público porque uma qualquer publicação resolveu expor publicamente uma faceta da intimidade de alguém com o mesmo nome. Haveria de ter-se respeito por esta gente, por vezes de menor idade inocentes e alheios à notícia.
Não é o que frequentemente sucede, infelizmente, e a sociedade em geral confronta-se com uma plêiade de comentadores, analistas e críticos que a deixam muitas vezes sem saber o que pensar sobre o que ouvem ou lêm.
Não se trata aqui de “por no mesmo saco” os profissionais da informação, os jornalistas concretamente, mas sim de referir que a ética da profissão deve ter como ponto de referência o respeito pelos outros.
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