Talvez isto explique o estranho fenómeno de se ser mais capaz de discutir ideias teológicas mais leves com os jovens do nono grau e estudantes do décimo do que com aqueles que estão já na adolescência avançada – deixando de lado adultos verdadeiramente imersos no mundo. A pureza da meninice é uma qualidade que faz parte da nossa vocação recapturar: “Benditos os puros de coração; porque verão a Deus” ([i]). Depois da adolescência, a pessoa humana tem de reaprender uma forma menos egoísta de ver o mundo, mas só o conseguirá não sendo egoísta, isto é, através da virtude da pureza. Tal pode ser considerado como um regresso ao que de melhor existe na meninice: “ Se não vos tornardes como crianças pequenas, não entrareis no Reino de Deus” [ii].
(P. DOUGLAS MCMANAMAN, Knowledge and Purity, trad ama)
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