24/07/2020

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NUNC COEPI







Serenidade. – Por que te zangas?


Serenidade. – Por que te zangas, se zangando-te ofendes a Deus, incomodas os outros, passas tu mesmo um mau bocado... e por fim tens de te acalmar? (Caminho, 8)

Isso mesmo que disseste, di-lo noutro tom, sem ira, e ganhará força o teu raciocínio e, sobretudo não ofenderás a Deus. (Caminho, 9)

Não repreendas quando sentes a indignação pela falta cometida. – Espera pelo dia seguinte, ou mais tempo ainda. – E depois, tranquilo e com a intenção purificada, não deixes de repreender. – Conseguirás mais com uma palavra afectuosa, do que ralhando três horas. – Modera o teu génio. (Caminho, 10)

Quando realmente te abandonares no Senhor, aprenderás a contentar-te com o que suceder, e a não perder a serenidade, se as tarefas – apesar de teres posto todo o teu empenho e empregado os meios convenientes – não saem a teu gosto... Porque terão "saído" como convém a Deus que saiam. (Sulco, 860)

Sendo para bem do próximo, não te cales, mas fala de modo amável, sem destemperança nem aborrecimento. (Forja, 960)

Paciência

Temas para reflectir e meditar


Paciência!

Mas... o que é a paciência?

Há inúmeras definições, umas concretas - que mais convêm - outras filosóficas - que podem interessar - outras... comezinhas que são as que agora me interessam.

Definindo:
Suportar-me – ter paciência - comigo próprio.

Senão... como tê-la para o que for!?


(AMA, 2019)

Leitura espiritual


Cartas de São Paulo

Romanos

16 Recomendações e saudações –
1 Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que também é diaconisa na igreja de Cêncreas: 2 recebei-a no Senhor, de um modo digno dos santos, e assisti-a nas actividades em que precisar de vós. Pois também ela tem sido uma protectora para muitos e para mim pessoalmente. 3 Saudai Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, 4pessoas que, pela minha vida, expuseram a sua cabeça. Não sou apenas eu a estar-lhes agradecido, mas todas as igrejas dos gentios. 5 Saudai também a igreja que se reúne em casa deles. Saudai o meu querido Epéneto, o primeiro fruto da Ásia para Cristo. 6Saudai Maria, que tanto se afadigou por vós. 7 Saudai Andrónico e Júnia, meus concidadãos e meus companheiros de prisão, que tão notáveis são entre os apóstolos e que, inclusivamente, se tornaram cristãos antes de mim. 8 Saudai Ampliato, que me é tão querido no Senhor. 9 Saudai Urbano, nosso colaborador em Cristo, e o meu querido Estáquio. 10 Saudai Apeles, que deu provas do que ele é em Cristo. Saudai os da casa de Aristóbulo. 11 Saudai Herodião, meu concidadão. Saudai os da casa de Narciso, que pertencem ao Senhor. 12 Saudai Trifena e Trifosa, que se afadigam pelo Senhor. Saudai a minha querida Pérside, que tanto se afadigou pelo Senhor. 13 Saudai Rufo, o eleito no Senhor, e a mãe dele que o é também para mim. 14 Saudai Assíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Hermas e todos os irmãos que estão com eles. 15 Saudai Filólogo e Júlia, Nereu e sua irmã, Olímpio e todos os santos que estão com eles. 16 Saudai-vos uns aos outros com um beijo santo. Saúdam-vos todas as igrejas de Cristo.

Cautela com os hereges –
17 Entretanto, irmãos, exorto-vos a que tenhais cautela com os que provocam divisões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. 18 É que essa gente não é a Cristo Senhor nosso que serve, mas ao seu próprio ventre; e com palavras lindas e lisonjeiras enganam os corações dos ingénuos. 19 De facto, a vossa obediência chegou aos ouvidos de todos; e por isso me alegro convosco. Mas quero que sejais sábios quanto ao bem e sem mancha quanto ao mal. 20 O Deus da paz há-de esmagar Satanás debaixo dos vossos pés, muito em breve. A graça de Jesus, Senhor nosso, esteja convosco!

Saudação dos colaboradores de Paulo –
21 Saúda-vos o meu colaborador Timóteo, assim como os meus concidadãos Lúcio, Jasão e Sosípatro. 22 Saúdo-vos eu, Tércio, que escrevi esta carta, no Senhor. 23 Saúda-vos Gaio, que me recebe como hóspede, assim como a toda a igreja. Saúda-vos Erasto, o tesoureiro da cidade, e o irmão Quarto. 24 A graça do Senhor nosso Jesus Cristo esteja com todos vós! Ámen.

Glória a Deus! –
25 Àquele que tem o poder para vos tornar firmes, de acordo com o Evangelho que anuncio pregando Jesus Cristo, segundo a revelação de um mistério que foi mantido em silêncio por tempos eternos, 26 mas agora foi manifestado e, por meio dos escritos proféticos, de acordo com a determinação do Deus eterno, levado ao conhecimento de todos os gentios, para os levar à obediência da fé, 27 ao único Deus sábio, por Jesus Cristo, a Ele a glória pelos séculos! Ámen.



Amigos de Deus

25             
Consideremos agora o momento sublime em que o Arcanjo São Gabriel anuncia a Santa Maria o desígnio do Altíssimo. A nossa Mãe ouve e interroga para compreender melhor aquilo que Nosso Senhor lhe pede; depois, surge a resposta firme: Fiat! - faça-se em mim segundo a tua palavra! -, o fruto da melhor liberdade: a de se decidir por Deus.

Em todos os mistérios da nossa fé católica paira esse cântico à liberdade. A Santíssima Trindade tira do nada o mundo e o homem, num livre esbanjamento de amor. O Verbo desce do Céu e assume a nossa carne com este selo maravilhoso da liberdade na submissão: eis que venho, segundo está escrito de mim no princípio do livro, para fazer, ó Deus, a tua vontade . Quando chega a hora marcada por Deus para salvar a humanidade da escravidão do pecado, contemplamos Jesus Cristo em Getsemani, sofrendo terrivelmente até derramar um suor de sangue e aceitando rendida e espontaneamente o sacrifício que o Pai lhe reclama: como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda diante dos tosquiadores. Já o tinha anunciado aos seus, numa daquelas conversas em que abria o Coração, com a finalidade de que aqueles que o amam conheçam que Ele é o Caminho - não há outro - para se aproximarem do Pai: por isso o meu Pai me ama, porque dou a minha vida para outra vez a assumir. Ninguém ma tira, mas Eu é que a dou por minha própria vontade e tenho o poder de a dar e o poder de a recobrar.

26             
O sentido da liberdade

Nunca poderemos entender perfeitamente a liberdade de Jesus Cristo, imensa - infinita - como o Seu amor. Mas o tesouro preciosíssimo do Seu generoso holocausto deve levar-nos a pensar: porque me deste, Senhor, este privilégio com que sou capaz de seguir os teus passos, mas também de Te ofender? Acabamos, assim, por calibrar o recto uso da liberdade, se se inclina para o bem; e a sua errada orientação, quando, com essa faculdade, o homem se esquece, se afasta do Amor dos amores. A liberdade pessoal - que defendo e defenderei sempre com todas as minhas forças - leva-me a perguntar com uma segurança convicta e também consciente da minha própria fraqueza: que esperas de mim, Senhor, para o fazer voluntariamente?

O próprio Cristo nos responde: Veritas liberabit vos; a verdade far-vos-á livres. Que verdade é esta, que inicia e consuma o caminho da liberdade em toda a nossa vida? Resumi-la-ei com a alegria e com a certeza que provêm da relação de Deus com as suas criaturas: saber que saímos das mãos de Deus, que somos objecto da predilecção da Santíssima Trindade, que somos filhos de um Pai tão grande. Peço ao meu Senhor que nos decidamos a apercebermo-nos disso, a saboreá-lo dia após dia: assim actuaremos como pessoas livres. Não esqueçamos: quem não sabe que é filho de Deus desconhece a sua verdade mais íntima e carece, na sua actuação, do domínio e do senhorio próprios dos que amam Nosso Senhor, sobre todas as coisas.

Persuadamo-nos de que para ganhar o Céu temos de nos empenhar livremente, com uma decisão plena, constante e voluntária. Mas a liberdade não se basta a si mesma: necessita de um norte, de uma orientação. A alma não pode andar sem ninguém que a dirija; e para isso foi redimida de modo que tenha por Rei Cristo, cujo jugo é suave e a carga leve (Mt 11, 30), e não o diabo, cujo jugo é pesado.

Não nos deixemos enganar pelos que se conformam com uma triste vozearia: liberdade! liberdade! Muitas vezes, nesse mesmo clamor, esconde-se uma trágica servidão: porque a escolha que prefere o erro não liberta; o único que liberta é Cristo, pois só Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.

27             
Perguntemo-nos de novo, na presença de Deus: Senhor, para que nos deste este poder? Porque depositaste em nós esta faculdade de Te escolher ou de Te rejeitar? Tu desejas que usemos acertadamente esta nossa capacidade. Senhor, que queres que eu faça?. A resposta é diáfana e precisa: amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda a tua mente .

Vêem? A liberdade adquire o seu sentido autêntico quando se exerce ao serviço da verdade que resgata, quando se gasta a procurar o amor infinito de Deus, que nos desata de todas as escravidões. Aumentam cada vez mais os meus desejos de anunciar em altos brados esta insondável riqueza do cristão: a liberdade da glória dos filhos de Deus! Nisso se resume a boa vontade que nos ensina a seguir o bem, depois de o distinguir do mal.

Gostaria que meditássemos num ponto fundamental que nos situa perante a responsabilidade da nossa consciência. Ninguém pode escolher por nós: eis o grau supremo da dignidade dos homens: que, por si mesmos e não por outros, se dirijam para o bem . Muitos de nós herdámos dos nossos pais a fé católica e, por graça de Deus, quando recém-nascidos recebemos o Baptismo, começou na alma a vida sobrenatural. Mas temos de renovar ao longo da nossa existência - e mesmo ao longo de cada dia - a determinação de amar a Deus sobre todas as coisas. É cristão, digo, verdadeiro cristão, aquele que se submete ao império do único Verbo de Deus, sem impor condições a esse acatamento, disposto a resistir à tentação diabólica com a mesma atitude de Cristo: Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás .

28             
Liberdade e entrega

O amor de Deus é ciumento; não fica satisfeito, se nos apresentarmos com condições no encontro marcado: espera com impaciência que nos entreguemos totalmente, que não guardemos no coração recantos escuros, onde o gozo e a alegria da graça e dos dons sobrenaturais não consigam chegar. Talvez pensem: responder sim a esse Amor exclusivo não é, porventura, perder a liberdade?

Com a ajuda de Nosso Senhor, que preside à nossa oração, com a sua luz, espero que este tema fique ainda mais definido para vós e para mim. Cada um de nós sabe por experiência que, algumas vezes, seguir Cristo Nosso Senhor implica dor e fadiga. Negar esta realidade significaria não se ter encontrado com Deus. A alma apaixonada sabe que essa dor é uma impressão passageira e bem depressa descobre que o seu peso é leve e a sua carga suave, porque Ele a leva às costas, tal como se abraçou ao madeiro quando estava em jogo a nossa felicidade eterna. Mas há homens que não entendem, que se revoltam contra o Criador - uma rebelião impotente, mesquinha, triste -, que repetem cegamente a queixa inútil que o Salmo regista: Quebremos os seus laços! Para longe de nós o seu jugo. Resistem a realizar, com silêncio heróico, com naturalidade, sem brilho e sem lamentações, o trabalho duro de cada dia. Não compreendem que a Vontade divina, mesmo quando se apresenta com matizes de dor, de exigências que ferem, coincide exactamente com a liberdade, que só reside em Deus e nos seus desígnios.
 



 



Virtudes


Humildade 5

Jesus Cristo esteve disponível para todos: sabia dialogar com os seus discípulos, recorrendo a parábolas, colocando-se ao seu nível – por exemplo, quando soluciona o problema do imposto a César, não hesita em considerar Pedro como seu igual (cf. Mt 17, 27) . (Cf. Guillaume de Saint-Thierry, Exposé sur le Cantique des Cantiques, 109, em Sources Chrétiennes 82, 243) –, com as mulheres, santas ou mais afastadas de Deus, com os fariseus, com Pilatos. O que interessa é chegar a desprender-se do próprio feitio, para ir ao encontro dos outros. Desenvolve-se assim, por exemplo, uma certa capacidade de acomodar-se aos outros, evitando deixar-se levar por obsessões ou manias; descobrindo em cada pessoa o seu aspecto amável, o fulgor do amor divino; bastando a cada um ser mais um entre os outros, em correspondência com o que se está a celebrar na nossa casa ou no nosso país, também à luz do tempo litúrgico, que marca o ritmo da nossa vida de filhos e filhas de Deus. Quem é humilde vive atento aos que o rodeiam. Esta atitude é a base da boa educação e manifesta-se em muitos pormenores, como, por exemplo, não interromper uma conversa, um almoço ou um jantar, e menos ainda a oração mental, para atender o telefone, salvo em caso de autêntica urgência. A caridade, finalmente, nasce no “humus” – terra fértil – da humildade: A caridade é paciente, é bondosa; a caridade não é invejosa, não é arrogante, não se ensoberbece. (1 Cor 13, 4).

Perguntas e respostas


A. OS IDEAIS E OS SEUS TIPOS

3.

Pergunto:

Tipos de ideais?

Respondo:

Dependendo do ponto de vista, há vários modos de agrupar os ideais:
Os ideais são bens e podem ordenar-se de vários modos. Por exemplo: ideais materiais e espirituais; ideais efémeros e duradouros; ideais profissionais, sociais, familiares, desportivos, culturais, afectivos, etc.
Os ideais são bens desejados e podem ordenar-se pelo modo de desejá-los. Assim se fala de ideais instintivos e ideias meta. Mas esta classificação é mais própria do amor (amor-sentimento e amor-caridade), pois o modo de desejar o é mais o modo de amar.
Esses bens desejam-se para alguém, desta forma os ideais podem-se classificar segundo o destinatário e assim surge uma classificação simples de três tipos: ideais do amor próprio, ideais de serviço e amor aos outros e ideais de serviço de serviço e amor a Deus.

O grande amor de Deus



São Pio de Petrelcina



24 de Julho -

Ama Jesus, ama-O muito mas, por isso mesmo, ama ainda mais o sacrifício.O amor quer ser amargo.

(365 dias com São Pio de Petrelcina)

Doutrina – 536


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA


CAPÍTULO TERCEIRO

OS SACRAMENTOS AO SERVIÇO DA COMUNHÃO E DA MISSÃO


O SACRAMENTO DA ORDEM SACERDOTAL


325. De quantos graus se compõe o sacramento da Ordem?


Compõe-se de três graus, que são insubstituíveis para a estrutura orgânica da Igreja: o episcopado, o presbiterado e o diaconado.

El reto del amor


Pequena agenda do cristão

Sexta-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?