25/01/2020

NUNC COEPI Nota de AMA

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NUNC COEPI

Que vos saibais perdoar


Com quanta insistência o Apóstolo S. João pregava o "mandatum novum"! "Amai-vos uns aos outros!". Pôr-me-ia de joelhos, sem fazer teatro – grita-mo o coração –, para vos pedir, por amor de Deus, que vos estimeis, que vos ajudeis, que vos deis a mão, que vos saibais perdoar. Portanto, vamos banir a soberba, ser compassivos, ter caridade; prestar-nos mutuamente o auxílio da oração e da amizade sincera. (Forja, 454)


Jesus Cristo, Nosso Senhor, encarnou e tomou a nossa natureza, para se mostrar à humanidade como modelo de todas as virtudes. Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, convida-nos Ele.

Mais tarde, quando explica aos Apóstolos o sinal pelo qual os reconhecerão como cristãos, não diz: porque sois humildes. Ele é a pureza mais sublime, o Cordeiro imaculado. Nada podia manchar a sua santidade perfeita, sem mácula. Mas também não diz: saberão que se encontram diante de discípulos meus, porque sois castos e limpos.

Passou por este mundo com o mais completo desprendimento dos bens da terra. Sendo Criador e Senhor de todo o universo, faltava-lhe até um sítio onde pudesse reclinar a cabeça. No entanto, não comenta: saberão que sois dos meus porque não vos apegastes às riquezas. Permanece quarenta dias e quarenta noites no deserto em jejum rigoroso, antes de se dedicar à pregação do Evangelho. E também não afirma aos seus: compreenderão que servis a Deus, porque não sois comilões nem bebedores.

A característica que distinguirá os apóstolos, os cristãos autênticos de todos os tempos, já a ouvimos: nisto – precisamente nisto – conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros. (Amigos de Deus, 224)


THALITA KUM 81


THALITA KUM 81 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Temos sempre de pôr todos os meios na procura do que necessitamos.    

O Senhor não espera de nós nada que vá além das nossas forças e das nossas capacidades.
Mas espera que as utilizemos, todas, com critério e sem desfalecimentos.

O leproso diz-lhe muito claramente: «Si vis potes me mundare - se quiseres podes curar-me». [1]

E temos de admitir, reconhecer e estar preparados para que Deus não queira.
Nos Seus desígnios, Ele sabe o que é melhor para nós.
Se, por exemplo, uma doença grave, uma dificuldade aparentemente intransponível, não serão um meio para a nossa salvação ou, até, para a salvação de outros.

Confiança no Senhor, sem dúvida, mas uma confiança total, absoluta.
Uma confiança de filhos que têm a certeza que o seu Pai jamais lhes concederá algo que não seja para seu próprio bem.
Mas esta confiança, não substitui nem anula a necessidade de nos empenharmos totalmente em conseguir o que Deus quer que façamos, e que é, fazer render ao máximo as nossas capacidades.

Como diz S. Josemaria:

«Além da Sua graça abundante e eficaz, o Senhor deu-te a cabeça, as mãos, as faculdades intelectuais, para que faças frutificar os teus talentos.
Deus quer realizar milagres constantes - ressuscitar mortos, dar ouvido aos surdos, vista aos cegos, possibilidades de andar aos coxos... -, através da tua actuação profissional santificada, convertida em holocausto grato a Deus e útil às almas». [2]

Porque é grave e importante esta obrigação de pôr a render, tirar proveito, não só das qualidades, ou dons que recebemos de Deus, mas também aproveitar e usar bem as oportunidades que Ele nos vai proporcionando ao longo da nossa vida.



AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Lc 5, 12.
[2] S. Josemaria Escrivá, Forja, 98.

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM


Conversão de São Paulo

Evangelho: Mc 16, 15-18

Naquele tempo, Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados».

Comentário:

Acreditar em Jesus Cristo tem sempre um prémio e quem for baptizado terá um prémio ainda maior.

Ao contrário de nós, humanos, que tentamos muitas vezes Deus com as chamadas “promessas” - se me fizeres isto eu faço aquilo – Jesus é muito claro e objectivo:

Os simples factos de acreditar e ser baptizado traz consigo benefícios incalculáveis e para sempre.

Sobretudo, naqueles primeiros tempos, os privilégios prometidos seriam de extraordinário valor para a missão que esperava os convertidos ao Reino de Deus.

(ama, comentário sobre Mc 16, 15-18, 2016.11.04)


Leitura espiritual

Cartas Católicas

2ª Carta de Pedro

O autor desta Carta apresenta-se como «Simão Pedro, servo e Apóstolo de Jesus Cristo» (1,1) e testemunha da Transfiguração de Jesus na montanha (1,16). Não obstante, é o escrito do NT com menos garantias de autenticidade, apesar de Orígenes e São Jerónimo o considerarem autêntico, assim como vários críticos actuais. Mas as dificuldades são de peso. Concretamente: das 700 palavras da 2 Pe apenas umas 100 são comuns à 1 Pe; são raras as citações do AT, ao contrário da 1 Pe; as Cartas paulinas já são consideradas como Escritura (3,15-16), o que pressupõe uma época tardia.

Por outro lado, não há inconveniente em pensar que um discípulo anónimo de Pedro, sob a inspiração do Espírito Santo, quisesse transmitir uns ensinamentos em sintonia com os do Apóstolo; ao utilizar o seu nome e a sua autoridade, não fazia mais do que valer-se de um recurso frequente naquela época, a pseudonímia, com a consciência de que as ideias desenvolvidas não eram pessoais, saídas da própria cabeça, mas as do Apóstolo Pedro. Assim, o hipotético redactor da Carta não pretenderia substituir Pedro, mas fazer justiça à autenticidade da mensagem.

DATA E LOCAL

Pressupondo a pseudonímia, a Carta poderia ter sido escrita entre os anos 80-90, mas não já em pleno séc. II, como foi proposto por alguns. O local da redacção é desconhecido; poderia ser Roma.

DESTINATÁRIOS

Os destinatários não são expressamente referidos; mas são cristãos que conhecem os escritos paulinos (ver 3,13). Pela referência de 3,1 bem poderiam ser os da 1.ª Carta; a não ser que esta alusão não passe de um estratagema para reforçar a possível pseudonímia. Seja como for, a Carta tem um carácter universal.

O seu objectivo é denunciar graves erros que ameaçavam a fé e os bons costumes, sobretudo a negação da segunda vinda do Senhor (3,3-4).

DIVISÃO E CONTEÚDO

Podemos estruturar 2 Pe do seguinte modo:

Saudação: 1,1-2;
I. Exortação à perseverança na fé: 1,3-21;
II. Denúncia dos falsos mestres: 2,1-22;
III. A segunda vinda do Senhor: 3,1-16;
Conclusão: 3,17-18.
Os temas fundamentais desta Carta são: a segunda vinda do Senhor (1,16), definida como misericordiosa (3,4.8-10.15), mas que vai trazer uma mudança radical no cosmos; a lembrança da Transfiguração (1,16-19); a inspiração das Escrituras (1,20-21; 3,14-16); a importância do «conhecimento» religioso (1,2-8; 2,20; 3,1).

Tudo indica que esta Carta é o desenvolvimento da Carta de Judas, sobretudo em 2,1-18; 3,1-13, onde recolhe a temática de Jd 4-19. Por isso mesmo, seria mais tardia que esta. Nas duas se combatem os falsos mestres.


Doutrina – 520


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA

CAPÍTULO SEGUNDO

OS SACRAMENTOS DA CURA


303. Quais são os actos do penitente?



São: um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos actos de penitência, que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado.

El Rosario es un arma tremendamente poderosa



Un conocido sacerdote católico converso explica en 10 puntos por qué el Rosario es un arma tremendamente poderosa

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?