10/06/2019

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM


Bem-Aventurada Virgem Maria – Mãe da Igreja

Evangelho: Jo 19, 25-34

25 Estavam, de pé, junto à cruz de Jesus, Sua mãe, a irmã de Sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. 26 Jesus, vendo Sua mãe e, junto dela, o discípulo que amava, disse a Sua mãe: «Mulher, eis o teu filho». 27 Depois disse ao discípulo: «Eis a tua mãe». E, desde aquela hora, o discípulo recebeu-a na sua casa. 28 Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: «Tenho sede». 29 Havia ali um vaso cheio de vinagre. Então, os soldados, ensopando no vinagre uma esponja e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-Lha à boca. 30 Jesus, tendo tomado o vinagre, disse: «Tudo está consumado!». Depois, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31 Os judeus, visto que era o dia da Preparação, para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, porque aquele dia de sábado era de grande solenidade, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e fossem retirados. 32 Foram, pois, os soldados e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro com quem Ele havia sido crucificado. 33 Mas, quando chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, 34 mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água.

Comentário:

A Liturgia terá escolhido este trecho do Evangelho de São João propositadamente para o dia de hoje – 10 de Junho - em que a Igreja comemora a Festa da Bem-Aventurada Virgem Maria – Mãe da Igreja.

De facto, do alto da Cruz onde está morrendo, o Senhor como que a converte em Mãe de toda a humanidade e, por conseguinte, em Mãe da Igreja que vai fundar.

Notamos ainda que na Cruz, o Senhor, exangue, manifesta um único desconforto: «Tenho sede»

Como nós homens de todos os tempos temos sede de Jesus Cristo Ele permitiu que do Seu lado ferido pela lança do soldado, corresse essa água viva fruto do Seu próprio corpo martirizado como que sendo a última coisa que Lhe resta para dar aos homens.

Sim… deu-nos tudo, absolutamente numa doação total, voluntária, amorosa.

Obrigado, Senhor!

(AMA, comentário sobre Jo 19, 25-34, 20.03.2019)

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