São João Damasceno – Doutor da Igreja
Evangelho:
Mt 8, 5-11
5
Entrando em Cafarnaúm, aproximou-se dele um centurião, suplicando nestes
termos: 6 «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.»
7 Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo.» 8 Respondeu-lhe o centurião: «Senhor, eu
não sou digno de que entres debaixo do meu tecto; mas diz uma só palavra e o
meu servo será curado. 9 Porque eu, que
não passo de um subordinado, tenho soldados às minhas ordens e digo a um:
‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e ao meu servo: ‘Faz isto’, e ele
faz.» 10 Jesus, ao ouvi-lo, admirou-se e disse aos que o seguiam: «Em verdade
vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé! 11 Digo-vos que,
do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão,
Isaac e Jacob, no Reino do Céu.
Comentário:
Reagir,
naturalmente, com admiração enorme e, ao mesmo tempo, surpresa.
Admiração
por constatar – como de resto o próprio Jesus o afirma – uma fé tão profunda
que traduz uma confiança total e absoluta no poder de Jesus Cristo por parte de
um homem que nem sequer é considerado como “um crente”.
Surpresa
porque este homem – de posição destacada – se preocupa e sofre com a saúde de
um subalterno seu, contrariando todos os sentimentos – comuns, sobretudo
naquela época – em o que os “patrões”, ou “senhores” tratavam os subalternos
com profundo desprezo.
Mais
uma vez, vem ao de cima a absoluta necessidade de sermos – os cristãos –
pessoas se são critério e isentos de preconceitos ou reservas em relação aos
outros.
(AMA, comentário sobre Mt 8, 5-11, 07.09.2017)
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