
Então pediram-lhe que visitasse uma mulher adulta que estava desesperada porque a sua ficha tinha desaparecido. Finalmente encontraram a jovem no cárcere de Picassent, Valencia, e, depois, trasladaram-na para a ex prisão de Yeserías em Madrid e Sor Mari Luz começou a visita-la. Ao principio ia aos locutórios, porque não pensava entrar, mas me fizeram-me passar ao pátio das internas e esta rapariga vinha juntamente com outras para que lhes falasse de Deus», acrescente. A sua obra estendeu-se quando começou a visitar em Carabanchel os maridos o pais destas mulheres. Ao mesmo tempo assistia aos retiros da Renovação Carismática Católica, onde surgiu o desejo de formar um grupo de oração em todas as prisões de Espanha.
Muitos dos presos já tinham estado em assembleias de oração. «Cada vez que voltam para a prisão os funcionários perguntam-me: irmã, o que lhes fez durante a saída que todos os internos vêm cheios de alegria? E eu digo-lhes que é Deus, que é tão bom e tão precioso». Muitos pesos também a conhecem como «Torvelinho Mari Luz» por tudo o que provoca quando vai visitá-los. Num cárcere chegou a formara reuniões de oração a que assistiram 120 pessoas privadas de liberdade. Uma vez chamaram-na de Nanclares da Oca (uma prisão de Álava) porque havia um preso que tinha tentado suicidar-se. «Não tenho a mais ninguém que a irmãzita Mari Luz», segredou aos guardas. «Fui correndo ver o rapaz e não acreditas que a alegria que teve», recorda.
(mónica vázquez, trad ama)
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