
O diálogo é a característica essencial da pessoa, que é “espírito encarnado” e está dotada de razão. A sua estrutura dialogal capacita-o para se abrir aos seus semelhantes e ao próprio Deus. Por isso, podemos definir o diálogo como o acontecimento relacional que tem por objecto a compreensão daquilo sobre o que se conversa, e daquele com quem se conversa. Agora bem, se tudo fosse expressão falada, o diálogo não seria nada. Para que haja colóquio é importante saber “o que se diz”, “como se diz” e “quem diz”. Quer dizer, entram no jogo as dimensões humanas do pensamento, da estética e da ética.
(Mons. João do Rio, trad ama)
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