Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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06/07/2020
Ele é bom..., e Ele ama-te
Penas? Contradições por aquele acontecimento ou outro qualquer?...
Não vês que é o que o teu Pai-Deus que o quer..., e Ele é bom..., e Ele ama-te
– a ti só! – mais que todas as mães do mundo juntas podem amar os seus filhos?
(Forja, 929)
Mas não esqueçamos que estar com Jesus é seguramente encontrar-se
com a sua Cruz. Quando nos abandonamos nas mãos de Deus, é frequente que Ele
permita que saboreemos a dor, a solidão, as contradições, as calúnias, as
difamações, os escárnios, por dentro e por fora: porque quer conformar-nos à
Sua imagem e semelhança e permite também que nos chamem loucos e que nos tomem
por néscios.
É a altura de amar a mortificação passiva que vem – oculta, ou
descarada e insolente – quando não a esperamos. Chegam a ferir as ovelhas com
as pedras que deviam atirar-se aos lobos: quem segue Cristo experimenta na
própria carne que aqueles que o deviam amar se comportam com ele de uma maneira
que vai da desconfiança à hostilidade, da suspeita ao ódio. Olham-no com
receio, como um mentiroso, porque não acreditam que possa haver relação pessoal
com Deus, vida interior; em contrapartida, com o ateu e com o indiferente,
geralmente rebeldes e desavergonhados, desfazem-se em amabilidades e
compreensão.
E talvez Nosso Senhor permita que o Seu discípulo se veja atacado
com a arma, que nunca é honrosa para aquele que a empunha, das injúrias
pessoais; com lugares comuns, fruto tendencioso e delituoso de uma propaganda
massificada e mentirosa... Porque o bom gosto e a cortesia não são coisas muito
comuns.
Assim vai Jesus esculpindo as almas dos Seus, sem deixar de lhes
dar interiormente serenidade e alegria, porque eles entendem muito bem que –
com cem mentiras juntas – os demónios não são capazes de fazer uma verdade: e
grava nas suas vidas a convicção de que só se sentirão bem quando renunciarem à
comodidade. (Amigos de Deus, 301)
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NUNC COEPI
- LEITURA ESPIRITUAL
- El reto del amor
- Filosofia e religião
- Perguntas e respostas
- Pequena agenda do cristão
- O perigo é a rotina
- Temas para reflectir e meditar
Temas para reflectir e meditar
Um
camponês subiu à montanha e lá encontrou um ninho de águia no qual estava um
ovo. Pegando-Lhe cuidadosamente, trouxe-o para casa e foi pô-lo no galinheiro
debaixo de uma galinha que estava no choco.
Passado
o tempo devido, nasceram os pintos e juntamente nasceu também a pequena águia.
Seguindo e fazendo tudo o que faziam os seus “irmãos” pintos, a pequena águia,
embora muito diferente – uma águia é uma águia, um pinto é um pinto – em tudo
procedia como se pinto fosse.
Um
dia notou uma grande sombra projectada no chão e, levantando os olhos para o
céu viu uma águia, adulta, que voava majestosamente e perguntou a uma galinha
velha e experiente: Que é aquilo? A outra respondeu que era uma águia – Mas tu
– disse-Lhe – não olhes para ela pois nunca poderás voar como ela, a nós,
galinhas, cabe-nos andar por aqui, às bicadas no chão.
(P.
Manuel Martinez, citando Francisco F. Carvajal, Recolecção no Porto, Março de
2004)
LEITURA ESPIRITUAL
I.
A IGREJA DE JERUSALÉM
6 Instituição dos Sete –
1
Por esses dias, como o número de discípulos ia aumentando, houve queixas dos
helenistas contra os hebreus, porque as suas viúvas eram esquecidas no serviço
diário. 2 Os Doze convocaram, então, a assembleia dos discípulos e disseram:
«Não convém deixarmos a palavra de Deus, para servirmos às mesas. 3 Irmãos, é
melhor procurardes entre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e
de sabedoria; confiar-lhes-emos essa tarefa. 4 Quanto a nós, entregar-nos-emos
assiduamente à oração e ao serviço da Palavra.» 5 A proposta agradou a toda a
assembleia e escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe,
Prócuro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. 6 Foram
apresentados aos Apóstolos que, depois de orarem, lhes impuseram as mãos. 7 A
palavra de Deus ia-se espalhando cada vez mais; o número dos discípulos aumentava
consideravelmente em Jerusalém, e grande número de sacerdotes obedeciam à Fé.
II.
EXPANSÃO DA IGREJA FORA DE JERUSALÉM
Prisão de Estêvão –
8
Cheio de graça e força, Estêvão fazia extraordinários milagres e prodígios
entre o povo. 9 Ora, alguns membros da sinagoga, chamada dos libertos, dos
cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e da Ásia, vieram para discutir com
Estêvão; 10 mas era-lhes impossível resistir à sabedoria e ao Espírito com que
ele falava. 11 Subornaram, então, uns homens para dizerem: «Ouvimo-lo proferir
palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.» 12 Provocaram, assim, a ira do
povo, dos anciãos e dos escribas; depois, surgindo-lhe na frente,
arrebataram-no e levaram-no ao Sinédrio. 13 Aí, apresentaram falsas testemunhas
que declararam: «Este homem não cessa de falar contra este Lugar Santo e contra
a Lei, 14 pois ouvimo-lo afirmar que Jesus, o Nazareno, destruiria este lugar e
mudaria as regras que Moisés nos legou.» 15 Todos os membros do Sinédrio tinham
os olhos fixos nele e viram que o seu rosto era como o rosto de um Anjo.
"Christus
vivit": Exortação Apostólica aos Jovens
1.
CRISTO VIVE: é Ele a nossa esperança e a mais bela juventude deste mundo! Tudo
o que toca torna-se jovem, fica novo, enche-se de vida. Por isso as primeiras
palavras, que quero dirigir a cada jovem cristão, são estas:
Ele
vive e quere-te vivo!
2.
Está em ti, está contigo e jamais te deixa. Por mais que te possas afastar,
junto de ti está o Ressuscitado, que te chama e espera por ti para recomeçar.
Quando
te sentires envelhecido pela tristeza, os rancores, os medos, as dúvidas ou os
fracassos, Jesus estará a teu lado para te devolver a força e a esperança.
3.
Com afecto, escrevo a todos os jovens cristãos esta Exortação Apostólica, ou
seja, uma carta que recorda algumas convicções da nossa fé e, ao mesmo tempo,
encoraja a crescer na santidade e no compromisso em prol da própria vocação.
Mas,
dado que é um marco dentro de um caminho sinodal, dirijo-me simultaneamente a
todo o Povo de Deus, aos pastores e aos fiéis, porque a reflexão sobre os
jovens e para os jovens nos interpela e estimula a todos nós.
Por
isso, nalguns parágrafos falarei directamente aos jovens, enquanto em outros
oferecerei abordagens mais gerais para o discernimento eclesial.
4.
Deixei-me inspirar pela riqueza das reflexões e diálogos do Sínodo do ano
passado. Aqui não poderei recolher todas as contribuições – podereis lê-las no
Documento Final –, mas procurei assumir, na redacção desta carta, as propostas
que me pareceram mais significativas.
Assim,
a minha palavra será enriquecida por milhares de vozes de fiéis de todo o
mundo, que fizeram chegar ao Sínodo as suas opiniões.
Mesmo
os jovens que não têm fé, que quiseram participar com as suas reflexões,
propuseram questões que fizeram nascer em mim novas interrogações.
Capítulo
I
O
QUE A PALAVRA DE DEUS DIZ SOBRE OS JOVENS?
5.
Resgatemos alguns tesouros da Sagrada Escritura, onde várias vezes se fala de
jovens e do modo como o Senhor vai ao seu encontro.
No
Antigo Testamento
6.
Numa época em que os jovens contavam pouco, alguns textos mostram que Deus vê
com olhos diferentes. Por exemplo, vemos José que era quase o mais novo da
família (cf. Gn 37, 2-3) e, todavia, Deus comunicou-lhe em sonho coisas grandes
e superou todos os seus irmãos em cargos importantes quando tinha cerca de
vinte anos (cf. Gn 37-47).
7.
Em Gedeão, reconhecemos a sinceridade dos jovens, que não costumam dulcificar a
realidade.
Quando
lhe foi dito que o Senhor estava com ele, retorquiu: «Se o Senhor está
connosco, então por que é que nos aconteceu tudo isto?» (Jz 6, 13). Mas Deus
não se aborreceu com esta censura e redobrou a aposta nele: «Vai com toda a tua
força, e salva Israel» (Jz 6, 14).
8.
Samuel era um adolescente inseguro, mas o Senhor comunicava com ele. Graças ao
conselho dum adulto, abriu o seu coração para escutar a chamada de Deus: «Fala,
Senhor; o teu servo escuta» (1 Sm 3, 9-10).
Por
isso, foi um grande profeta que interveio em momentos importantes da sua
pátria.
O
rei Saul também era um jovem, quando o Senhor o chamou para cumprir a sua
missão (cf. 1 Sm 9, 2).
9.
Quando o rei David foi escolhido, era ainda rapaz. O profeta Samuel procurava o
futuro rei de Israel, e um homem apresentou-lhe, como candidatos, os seus
filhos mais velhos e mais experientes. Mas o profeta disse que o escolhido era
David, o rapaz que cuidava das ovelhas (cf. 1 Sm16, 6-13), porque «o homem vê
as aparências, mas o Senhor olha o coração» (16, 7).
A
glória da juventude está mais no coração do que na força física ou na impressão
que provoca nos outros.
10.
Salomão, quando teve de suceder a seu pai, sentiu-se perdido e disse a Deus:
«Eu não passo de um jovem inexperiente que não sabe ainda como governar» (1 Re
3, 7). No entanto, a audácia da juventude impeliu-o a pedir a Deus a sabedoria e
entregou-se à sua missão.
Algo
parecido aconteceu com o profeta Jeremias, chamado a despertar o seu povo
quando era ainda muito jovem.
Temeroso,
disse: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, pois ainda sou um jovem» (Jr 1, 6).
Mas o Senhor pediu-lhe para não falar assim (cf. Jr 1, 7), acrescentando: «Não
terás medo diante deles, pois Eu estou contigo para te livrar» (Jr 1, 8).
A
entrega do profeta Jeremias à sua missão mostra o que é possível fazer-se, se
se unem o frescor da juventude e a força de Deus.
11.
Uma donzela judia, que estava ao serviço do militar estrangeiro Naaman
interveio com fé para ajudá-lo a curar da sua doença (cf. 2 Re 5, 2-6).
A
jovem Rute foi um exemplo de generosidade ao ficar na companhia da sua sogra,
que ficara viúva e só (cf. Rt 1, 1-18), e mostrou também a sua audácia para
triunfar na vida (cf. Rt 4, 1-17).
Franciscus
(Revisão
da versão portuguesa por AMA)
Pequena agenda do cristão
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?