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Ele é bom..., e Ele ama-te


Penas? Contradições por aquele acontecimento ou outro qualquer?... Não vês que é o que o teu Pai-Deus que o quer..., e Ele é bom..., e Ele ama-te – a ti só! – mais que todas as mães do mundo juntas podem amar os seus filhos? (Forja, 929)

Mas não esqueçamos que estar com Jesus é seguramente encontrar-se com a sua Cruz. Quando nos abandonamos nas mãos de Deus, é frequente que Ele permita que saboreemos a dor, a solidão, as contradições, as calúnias, as difamações, os escárnios, por dentro e por fora: porque quer conformar-nos à Sua imagem e semelhança e permite também que nos chamem loucos e que nos tomem por néscios.
É a altura de amar a mortificação passiva que vem – oculta, ou descarada e insolente – quando não a esperamos. Chegam a ferir as ovelhas com as pedras que deviam atirar-se aos lobos: quem segue Cristo experimenta na própria carne que aqueles que o deviam amar se comportam com ele de uma maneira que vai da desconfiança à hostilidade, da suspeita ao ódio. Olham-no com receio, como um mentiroso, porque não acreditam que possa haver relação pessoal com Deus, vida interior; em contrapartida, com o ateu e com o indiferente, geralmente rebeldes e desavergonhados, desfazem-se em amabilidades e compreensão.
E talvez Nosso Senhor permita que o Seu discípulo se veja atacado com a arma, que nunca é honrosa para aquele que a empunha, das injúrias pessoais; com lugares comuns, fruto tendencioso e delituoso de uma propaganda massificada e mentirosa... Porque o bom gosto e a cortesia não são coisas muito comuns.
Assim vai Jesus esculpindo as almas dos Seus, sem deixar de lhes dar interiormente serenidade e alegria, porque eles entendem muito bem que – com cem mentiras juntas – os demónios não são capazes de fazer uma verdade: e grava nas suas vidas a convicção de que só se sentirão bem quando renunciarem à comodidade. (Amigos de Deus, 301)

Temas para reflectir e meditar


Conformismo



Um camponês subiu à montanha e lá encontrou um ninho de águia no qual estava um ovo. Pegando-Lhe cuidadosamente, trouxe-o para casa e foi pô-lo no galinheiro debaixo de uma galinha que estava no choco.

Passado o tempo devido, nasceram os pintos e juntamente nasceu também a pequena águia. Seguindo e fazendo tudo o que faziam os seus “irmãos” pintos, a pequena águia, embora muito diferente – uma águia é uma águia, um pinto é um pinto – em tudo procedia como se pinto fosse.

Um dia notou uma grande sombra projectada no chão e, levantando os olhos para o céu viu uma águia, adulta, que voava majestosamente e perguntou a uma galinha velha e experiente: Que é aquilo? A outra respondeu que era uma águia – Mas tu – disse-Lhe – não olhes para ela pois nunca poderás voar como ela, a nós, galinhas, cabe-nos andar por aqui, às bicadas no chão.



(P. Manuel Martinez, citando Francisco F. Carvajal, Recolecção no Porto, Março de 2004)





LEITURA ESPIRITUAL


ACTOS DOS APÓSTOLOS 

I.            A IGREJA DE JERUSALÉM

6 Instituição dos Sete –
1 Por esses dias, como o número de discípulos ia aumentando, houve queixas dos helenistas contra os hebreus, porque as suas viúvas eram esquecidas no serviço diário. 2 Os Doze convocaram, então, a assembleia dos discípulos e disseram: «Não convém deixarmos a palavra de Deus, para servirmos às mesas. 3 Irmãos, é melhor procurardes entre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria; confiar-lhes-emos essa tarefa. 4 Quanto a nós, entregar-nos-emos assiduamente à oração e ao serviço da Palavra.» 5 A proposta agradou a toda a assembleia e escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócuro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. 6 Foram apresentados aos Apóstolos que, depois de orarem, lhes impuseram as mãos. 7 A palavra de Deus ia-se espalhando cada vez mais; o número dos discípulos aumentava consideravelmente em Jerusalém, e grande número de sacerdotes obedeciam à Fé.

II. EXPANSÃO DA IGREJA FORA DE JERUSALÉM

Prisão de Estêvão –
8 Cheio de graça e força, Estêvão fazia extraordinários milagres e prodígios entre o povo. 9 Ora, alguns membros da sinagoga, chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e da Ásia, vieram para discutir com Estêvão; 10 mas era-lhes impossível resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 11 Subornaram, então, uns homens para dizerem: «Ouvimo-lo proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.» 12 Provocaram, assim, a ira do povo, dos anciãos e dos escribas; depois, surgindo-lhe na frente, arrebataram-no e levaram-no ao Sinédrio. 13 Aí, apresentaram falsas testemunhas que declararam: «Este homem não cessa de falar contra este Lugar Santo e contra a Lei, 14 pois ouvimo-lo afirmar que Jesus, o Nazareno, destruiria este lugar e mudaria as regras que Moisés nos legou.» 15 Todos os membros do Sinédrio tinham os olhos fixos nele e viram que o seu rosto era como o rosto de um Anjo.

"Christus vivit": Exortação Apostólica aos Jovens

1. CRISTO VIVE: é Ele a nossa esperança e a mais bela juventude deste mundo! Tudo o que toca torna-se jovem, fica novo, enche-se de vida. Por isso as primeiras palavras, que quero dirigir a cada jovem cristão, são estas:
Ele vive e quere-te vivo!
2. Está em ti, está contigo e jamais te deixa. Por mais que te possas afastar, junto de ti está o Ressuscitado, que te chama e espera por ti para recomeçar.
Quando te sentires envelhecido pela tristeza, os rancores, os medos, as dúvidas ou os fracassos, Jesus estará a teu lado para te devolver a força e a esperança.
3. Com afecto, escrevo a todos os jovens cristãos esta Exortação Apostólica, ou seja, uma carta que recorda algumas convicções da nossa fé e, ao mesmo tempo, encoraja a crescer na santidade e no compromisso em prol da própria vocação.
Mas, dado que é um marco dentro de um caminho sinodal, dirijo-me simultaneamente a todo o Povo de Deus, aos pastores e aos fiéis, porque a reflexão sobre os jovens e para os jovens nos interpela e estimula a todos nós.
Por isso, nalguns parágrafos falarei directamente aos jovens, enquanto em outros oferecerei abordagens mais gerais para o discernimento eclesial.
4. Deixei-me inspirar pela riqueza das reflexões e diálogos do Sínodo do ano passado. Aqui não poderei recolher todas as contribuições – podereis lê-las no Documento Final –, mas procurei assumir, na redacção desta carta, as propostas que me pareceram mais significativas.
Assim, a minha palavra será enriquecida por milhares de vozes de fiéis de todo o mundo, que fizeram chegar ao Sínodo as suas opiniões.
Mesmo os jovens que não têm fé, que quiseram participar com as suas reflexões, propuseram questões que fizeram nascer em mim novas interrogações.

Capítulo I
O QUE A PALAVRA DE DEUS DIZ SOBRE OS JOVENS?
5. Resgatemos alguns tesouros da Sagrada Escritura, onde várias vezes se fala de jovens e do modo como o Senhor vai ao seu encontro.
No Antigo Testamento
6. Numa época em que os jovens contavam pouco, alguns textos mostram que Deus vê com olhos diferentes. Por exemplo, vemos José que era quase o mais novo da família (cf. Gn 37, 2-3) e, todavia, Deus comunicou-lhe em sonho coisas grandes e superou todos os seus irmãos em cargos importantes quando tinha cerca de vinte anos (cf. Gn 37-47).
7. Em Gedeão, reconhecemos a sinceridade dos jovens, que não costumam dulcificar a realidade.
Quando lhe foi dito que o Senhor estava com ele, retorquiu: «Se o Senhor está connosco, então por que é que nos aconteceu tudo isto?» (Jz 6, 13). Mas Deus não se aborreceu com esta censura e redobrou a aposta nele: «Vai com toda a tua força, e salva Israel» (Jz 6, 14).
8. Samuel era um adolescente inseguro, mas o Senhor comunicava com ele. Graças ao conselho dum adulto, abriu o seu coração para escutar a chamada de Deus: «Fala, Senhor; o teu servo escuta» (1 Sm 3, 9-10).
Por isso, foi um grande profeta que interveio em momentos importantes da sua pátria.
O rei Saul também era um jovem, quando o Senhor o chamou para cumprir a sua missão (cf. 1 Sm 9, 2).
9. Quando o rei David foi escolhido, era ainda rapaz. O profeta Samuel procurava o futuro rei de Israel, e um homem apresentou-lhe, como candidatos, os seus filhos mais velhos e mais experientes. Mas o profeta disse que o escolhido era David, o rapaz que cuidava das ovelhas (cf. 1 Sm16, 6-13), porque «o homem vê as aparências, mas o Senhor olha o coração» (16, 7).
A glória da juventude está mais no coração do que na força física ou na impressão que provoca nos outros.
10. Salomão, quando teve de suceder a seu pai, sentiu-se perdido e disse a Deus: «Eu não passo de um jovem inexperiente que não sabe ainda como governar» (1 Re 3, 7). No entanto, a audácia da juventude impeliu-o a pedir a Deus a sabedoria e entregou-se à sua missão.
Algo parecido aconteceu com o profeta Jeremias, chamado a despertar o seu povo quando era ainda muito jovem.
Temeroso, disse: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, pois ainda sou um jovem» (Jr 1, 6). Mas o Senhor pediu-lhe para não falar assim (cf. Jr 1, 7), acrescentando: «Não terás medo diante deles, pois Eu estou contigo para te livrar» (Jr 1, 8).
A entrega do profeta Jeremias à sua missão mostra o que é possível fazer-se, se se unem o frescor da juventude e a força de Deus.
11. Uma donzela judia, que estava ao serviço do militar estrangeiro Naaman interveio com fé para ajudá-lo a curar da sua doença (cf. 2 Re 5, 2-6).
A jovem Rute foi um exemplo de generosidade ao ficar na companhia da sua sogra, que ficara viúva e só (cf. Rt 1, 1-18), e mostrou também a sua audácia para triunfar na vida (cf. Rt 4, 1-17).

Franciscus

(Revisão da versão portuguesa por AMA)

Pequena agenda do cristão

SeGUNDa-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?