Páginas

24/12/2012

Evangelho do dia e comentário



TEMPO DE ADVENTO 

 Semana IV





Evangelho: Lc 1, 67-79

67 Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo, e profetizou dizendo: 68 «Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o Seu povo; 69 e suscitou uma força para nos salvar, na casa do Seu servo David, 70 conforme anunciou pela boca dos Seus santos profetas de outrora; 71 que nos livraria dos nossos inimigos, e das mãos de todos os que nos odeiam; 72 para exercer a Sua misericórdia a favor de nossos pais, e lembrar-Se da Sua santa aliança, 73 segundo o juramento que fez a nosso pai Abraão, de nos conceder 74 que, livres das mãos dos nossos inimigos, O sirvamos sem temor, 75 diante d'Ele com santidade e justiça, durante todos os dias da nossa vida. 76 E tu, menino, serás chamado o profeta do Altíssimo, porque irás à frente do Senhor, a preparar os Seus caminhos; 77 para dar ao Seu povo o conhecimento da salvação, pela remissão dos seus pecados, 78 graças à terna misericórdia do nosso Deus, que nos trará do alto a visita do Sol Nascente, 79 para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte; para dirigir os nossos pés no caminho da paz»

Comentário:

Zacarias é um autêntico profeta, o penúltimo do AT. Diz claramente o que outros disseram de forma algo enigmática.
Revela o papel de primeira grandeza que o seu filho João está chamado a desempenhar.

Seguramente, sua mulher Isabel ter-lhe-á contado o que se passara quando da visita de Maria sua prima, e os sinais que lhe revelaram que esta trazia no seu seio o Salvador do mundo.
Zacarias tem, assim, a noção exacta de que o seu filho será o Precursor do seu primo Jesus ainda por nascer.

As pessoas que escutaram este hino de Zacarias, e deveriam ser numerosas dado o estatuto social - sacerdote do Templo - e, também pelo extraordinário facto de João ter nascido de um casal de "idade avançada" sendo a mulher "estéril", toda esta gente parece ter compreendido bem do que se tratava e, por isso mesmo, o comenta e divulga por onde quer que vá.

A grande diferença entre os dois nascimentos, o de João e o de Jesus, estará, talvez na propagação do próprio nascimento o que se compreende porque, por agora a figura e a missão do que será conhecido por Baptista, é muito mais importante que a que Jesus Cristo, a seu tempo, irá levar a cabo.

(ama, comentário sobre Lc 1, 67-79, 2012.12.24)

Leitura espiritual para 24 Dez 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 297



Não faças da caridade,
lenha para a fogueira da tua vaidade!

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 4



4. O Ano da Fé oferece-nos uma magnífica ocasião para aprofundar no tesouro divino que recebemos e, com a graça de Deus, difundir esta virtude em ondas concêntricas que cheguem muito longe; apresenta-se-nos uma excelente oportunidade para dar um forte impulso à nova evangelização de que o mundo necessita, começando pela nossa melhoria diária, com factos, no trato com as três Pessoas da Trindade, amparando-nos precisamente na fé que tiveram Maria e José, que S. Josemaria tanto contemplou e admirou, para dar passos na sua identificação com Cristo, com a Vontade divina. Se desejamos mover as almas para que se aproximem de Deus, devemos falar­lhes, antes de mais, com a nossa vida de cristãos.

Sabemos que o nosso Padre punha os olhos de modo incessante nos Apóstolos, nos primeiros cristãos. Nos Doze e nas primitivas comunidades de homens e mulheres que seguiram Cristo brilhava intensamente a segurança da sua fé em Cristo, nos seus ensinamentos. Souberam e quiseram examinar com detalhe a passagem do Redentor pelos caminhos da humanidade. Não é exagero pensar que conservariam, com muita força, as muitas ocasiões em que Jesus Cristo pedia aos doentes, aos estropiados, a eles mesmos, que recorressem a Ele com fé, que rezassem ou pedissem com fé. É também evidente que manteriam, bem gravada na alma, aquela repreensão paterna, clara, sobre a sua falta de fé, precisamente antes de lhes confiar que fossem por todo o mundo, levar a Boa Nova (cfr. Mc 16, 14-15).

É óbvio que os primeiros cristãos estavam conscientes de que também lhes correspondia, a elas e a eles, crer firmemente na graça do Céu para cumprir o mandato de difundir os ensinamentos do Mestre: são maravilhosos os abundantes testemunhos que nos transmitiram com a sua conduta.

Os Doze, e aqueles nossos irmãos e irmãs, estavam conscientes de que essa virtude, tão exigida pelo Filho de Deus, abria o caminho à esperança de que o plano redentor se havia de cumprir. Ao mesmo tempo, o seu amor e gratidão ao Deus Uno e Trino, tornou-se cada dia mais forte, mais apostólico, isto é, capaz também de arrastar para a Verdade pessoas de todos os ambientes e profissões.

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

Tratado da bem-aventurança 20


Questão 3: Que é a bem-aventurança.


Art. 4 — Se a bem-aventurança consiste no acto da vontade.

(I, q. 26, a . 2, ad 2, IV Sent., dist. XLIX, q. 1, a . 1, q ª 2, III Cont. Gent. cap. XXVI, Quodl. VIII, q. 9, a . 1, Compend. Theol., cap. CVII),

O quarto discute-se assim. — Parece que a bem-aventurança consiste no acto da vontade.



Temos de nos gastar diariamente com ele


Que contente se deve morrer quando se viveram heroicamente todos os minutos da vida! Posso-to garantir, porque presenciei a alegria daqueles que, com serena impaciência, durante muitos anos, se prepararam para esse encontro. (Sulco, 893)

O Senhor deu-nos a vida, os sentidos, as potências, graças sem conta. E não temos o direito de esquecer que somos, cada um, um operário, entre tantos, nesta fazenda em que ele nos colocou, para colaborar na tarefa de dar alimento aos outros. Este é o nosso sítio: dentro destes limites. Aqui temos nós de nos gastar diariamente com ele, ajudando-o no seu trabalho redentor.

Deixai-me que insista: o teu tempo para ti? O teu tempo para Deus! Pode ser que, pela misericórdia do Senhor, esse egoísmo não tenha entrado de momento na tua alma. Digo-te isto desde já, para estares prevenido no caso de sentires alguma vez que o teu coração vacila na fé de Cristo. Então, peço-te – pede-te Deus – que sejas fiel no teu empenhamento, que domines a soberba, que sujeites a imaginação, que não te deixes ir longe demais por leviandade, que não desertes. (Amigos de Deus, 49)