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02/01/2022

Publicações em Janeiro 2

 


Debruço-me sobre o ombro de São Lucas tentando ler o que escreve; apercebo-me que está a relatar os acontecimentos que se registaram nos nove meses que antecederam o Nascimento de Jesus.

Estivera longas horas conversando, melhor... ouvindo, com a Santíssima Virgem tomando notas, fazendo algumas perguntas.

A Senhora acedeu prontamente em revelar quanto "guardava no seu Coração" porque, estou certo, entendeu que tal seria muito importante para confirmar os seus filhos, os homens, na Fé no seu Divino Filho.

Como estou grato a São Lucas por me ter deixado este "testemunho em primeira mão" que me permite que, uma e outra vez, me detenha na maravilhosa história da minha salvação maravilhando-me com a "arquitectura", minúcia, cuidado dos Planos de Deus.

Na minha memória conservo gráficamente intactas lembranças da minha vida desde a minha infância, considero tal como um bem inestimável porque, hoje, com esta idade, posso como que aferir ou comparar quanto me surge como sendo "novo" com algo similar que já vivi. Quase sempre encontro referências, porque a vida humana, sei-o bem, não é uma sucessão de factos, acontecimentos desgarrados mas, antes, os efeitos concretos de actuações anteriores. O que faço, o que fiz será a causa. Se a causa está correcta então, o efeito, será correcto.

Volto ao princípio para considerar que a resposta da Santíssima Virgem ás palavras do Arcanjo São Gabriel é a causa que encerra toda a maravilha do efeito: Fui salvo por Jesus Cristo, convertido em Seu irmão, candidato predestinado à Vida Eterna na contemplação da Santíssima Trindade.

Uma, talvez, das mais expressivas manifestações do amor estará no acto sexual. No entanto tal envolve, deve envolver, uma consideração que não pode descartar-se: a licitude dessa manifestação. Por licitude entendo que o acto sexual só é licíto entre um homem e uma mulher unidos pelo Matrimónio, ou seja, um casal, Homem e  Mulher, constituídos num só. Tudo resto não passam de corrupções desta verdade absoluta. Haverá desvios que pretendem justificar outras condutas, mas não são outra coisa que isso mesmo... desvios, tentativas e pseudo- razões para justificar o que não é justificável. Dentro deste conceito avulta particularmente a prática homossexual, ou seja, praticar actos sexuais com alguém do mesmo sexo. Sei, reconheço, que este será um assunto controverso e sujeito a interpretações várias, mas a verdade é só uma e, portanto não admite nem interpretações nem "acomodações" que possam convir a quem seja. O acto sexual só é licíto entre um casal heterogéneo, um homem e uma mulher, unidos pelo Sacramentos do Matrimónio, tudo resto não é aceitável.

 

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