Publicações em 26/01/2021
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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26/01/2021
Reflexão
Amenazas a la Iglesia - Ideología de género
La ideología de género, es hoy la ideología de moda
en muchos países. Su oposición al quinto mandamiento, con su aprobación del
aborto y la eutanasia, y del sexto mandamiento, donde su moral sexual, salvo el
caso de violación, que también condenan, es exactamente la contraria de la
moral católica. La única relación sexual no aceptable es la del marido con su
esposa, porque para liberar a la mujer hay que abolir el matrimonio y la
familia.
(Pedro Trevijano, REL)
São José
EXORTAÇÃO
APOSTÓLICA
REDEMPTORIS
CUSTOS
DO
SUMO PONTÍFICE
JOÃO
PAULO II
SOBRE
A FIGURA E A MISSÃO
DE
SÃO JOSÉ
NA
VIDA DE CRISTO E DA IGREJA
O
CONTEXTO EVANGÉLICO
O
recenseamento
9.
Quando José foi de longada até Belém, para o recenseamento, em observância das
disposições da autoridade legítima, ele desempenhou em relação ao menino a
tarefa importante e significativa de inserir oficialmente o nome de «Jesus,
filho de José de Nazaré» (cf. Jo 1, 45), no registo do império. Essa inscrição
manifesta de modo bem claro o facto de Jesus pertencer ao género humano, homem
entre os homens, cidadão deste mundo, sujeito às leis e instituições civis, mas
também «Salvador do mundo». Orígenes descreveu bem o significado teológico
inerente a este facto histórico, que não é nada marginal: «Dado que o primeiro
recenseamento de toda a terra se verificou no tempo de César Augusto, e que
entre todos os demais também José se foi registrar, juntamente com Maria sua
esposa, que se encontrava grávida; e dado que Jesus veio ao mundo antes de o
censo ter sido feito, para quem considerar a coisa com diligente atenção
parecerá que se expressa uma espécie de mistério no facto de que, na declaração
de toda a terra, devesse ser recenseado também Cristo. Dessa maneira, registado
juntamente com os demais, a todos podia santificar; inscrito com toda a terra
no recenseamento, à terra oferecia a comunhão consigo; e, depois desta
declaração, recenseava consigo todos os homens da terra no livro dos vivos,
para que quantos viessem a acreditar nele, fossem depois inscritos no céu, com
os Santos d'Aquele a quem pertencem a glória e o império pelos séculos dos
séculos. Amén». (28)
O
nascimento de Belém
10.
Como depositário do mistério «escondido desde todos os séculos em Deus» e que
começa a realizar-se diante dos seus olhos na «plenitude dos tempos», José
encontra-se juntamente com Maria na noite de Belém, qual testemunha
privilegiada da vinda do Filho de Deus ao mundo. São Lucas exprime-se assim:
«Enquanto eles ali (em Belém) se encontravam, completaram-se para ela os dias
da gestação. E deu à luz o seu filho primogénito, que envolveu em faixas e
recostou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria» (Lc
2, 6-7).
José
foi testemunha ocular deste nascimento, que se verificou em condições
humanamente humilhantes, primeiro anúncio daquele «despojamento», no qual
Cristo consentiu livremente, para a remissão dos pecados. Na mesma ocasião,
José foi testemunha da adoração dos pastores, que acorreram ao lugar onde Jesus
nascera, depois de um anjo lhes ter levado esta grande e jubilosa notícia (cf.
Lc 2, 15-16); mais tarde, foi testemunha também da homenagem dos Magos, vindos
do Oriente (cf. Mt 2, 11).
A
circuncisão
11.
Sendo a circuncisão de um filho o primeiro dever religioso do pai, José, com
esta cerimónia (cf. Lc 2, 21), exercitou um seu direito e dever em relação a
Jesus.
O
princípio segundo o qual todos os ritos do Antigo Testamento são como que a
sombra da realidade (cf. Hebr 9, 9 s.; 10, 1), explica o motivo por que Jesus
os aceita. Como sucedeu com os outros ritos, também o da circuncisão teve em
Jesus o seu «cumprimento». A Aliança de Deus com Abraão, de que a circuncisão
era sinal (cf. Gén 17, 13), obteve em Jesus o seu pleno efeito e a sua cabal
realização, sendo Jesus o «sim» de todas as antigas promessas (cf. 2 Cor 1,
20).
A
imposição do nome
12.
José deu ao menino, na ocasião em que o levaram a circuncidar, o nome de Jesus.
Este nome é o único em que há salvação (cf. Act 4, 12); e a José tinha sido
revelado o seu significado, no momento da sua «anunciação»: E tu «por-lhe-ás o
nome de Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados» (Mt 1, 21).
Quando lhe deu o nome, José declarou a própria paternidade legal em relação a
Jesus; e, pronunciando esse nome, proclamou a missão deste menino, de ser o
Salvador.
Notas:
(28) Origenes, Hom. XIII in Lucam, 6: S. Ch. 87, pp.
195-197.
© Copyright - Libreria Editrice Vaticana
A raça dos filhos de Deus
Filhos de Deus. Portadores da única chama capaz de iluminar os caminhos terrenos das almas, do único fulgor, no qual nunca poderão dar-se escuridões, penumbras nem sombras. Nosso Senhor serve-se de nós como archotes, para que essa luz ilumine... De nós depende que muitos não permaneçam em trevas, mas que andem por sendas que levem até à vida eterna. (Forja, 1)
Jesus Christus, Deus Homo,
Jesus Cristo, Deus-Homem! Eis uma magnalia
Dei, uma das maravilhas de Deus em
que temos de meditar e que temos de agradecer a este Senhor que veio trazer a
paz na terra aos homens de boa vontade, a todos os homens que querem unir a sua
vontade à Vontade boa de Deus. Não só aos ricos, nem só aos pobres! A todos os
homens, a todos os irmãos! Pois irmãos somos todos em Jesus; filhos de Deus,
irmãos de Cristo. Sua Mãe é nossa Mãe. Na terra há apenas uma raça: a raça dos
filhos de Deus. Todos devemos falar a mesma língua: a que o nosso Pai que está
nos Céus nos ensina; a língua dos diálogos de Jesus com seu Pai; a língua que
se fala com o coração e com a cabeça; a que estais a usar agora na vossa
oração. É a língua das almas contemplativas, dos homens espirituais por se
terem dado conta da sua filiação divina; uma língua que se manifesta em mil
moções da vontade, em luzes vivas do entendimento, em afectos do coração, em
decisões de rectidão de vida, de bem-fazer, de alegria, de paz. (Cristo
que passa, 13)
LEITURA ESPIRITUAL Janeiro 26
Evangelho
Mc
II 23 – 28; III 1 - 12
23 Ora num dia de sábado, indo Jesus através das searas,
os discípulos puseram-se a colher espigas pelo caminho. 24 Os fariseus
diziam-lhe: «Repara! Porque fazem eles ao sábado o que não é permitido?» 25 Ele
disse: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome,
ele e os que estavam com ele? 26 Como entrou na casa de Deus, ao tempo do Sumo
Sacerdote Abiatar, e comeu os pães da oferenda, que apenas aos sacerdotes era
permitido comer, e também os deu aos que estavam com ele?» 27 E disse-lhes: «O
sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. 28 O Filho do Homem
até do sábado é Senhor.»
O homem com a mão atrofiada
1 Novamente entrou na sinagoga. E estava lá um homem que
tinha uma das mãos paralisada. 2 Ora eles observavam-no, para ver se iria
curá-lo ao Sábado, a fim de o poderem acusar. 3 Jesus disse ao homem da mão
paralisada: «Levanta-te e vem para o meio.» 4 E a eles perguntou: «É permitido
ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar uma vida ou matá-la?» Eles ficaram
calados. 5 Então, olhando-os com indignação e magoado com a dureza dos seus
corações, disse ao homem: «Estende a mão.» Estendeu-a, e a mão ficou curada. 6
Assim que saíram, os fariseus reuniram-se com os partidários de Herodes para
deliberar como haviam de matar Jesus.
Jesus e a multidão
7 Jesus retirou-se para o mar com os discípulos. Seguiu-o
uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia, 8 de Jerusalém, da Idumeia,
de além-Jordão e das cercanias de Tiro e de Sídon, uma grande multidão veio ter
com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia. 9 E disse aos discípulos que lhe
aprontassem um barco, a fim de não ser molestado pela multidão, 10 pois tinha
curado muita gente e, por isso, os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele
para lhe tocarem. 11 Os espíritos malignos, ao vê-lo, prostravam-se diante dele
e gritavam: «Tu és o Filho de Deus!» 12 Ele, porém, proibia-lhes severamente
que o dessem a conhecer.
Deveres
e obrigações (cont)
Em Babel,
segundo rezam as crónicas, houve essa pretensão de unidade entre povos e
pessoas e tal seria conseguido se não faltasse um elemento importantíssimo: Dar
a Deus o que é de Deus.
De
facto os construtores da famosa torre tiveram preocupações e objectivos
meramente Cesarianos, por assim dizer, pretendendo alcançar um inefável bem
comunitário que se traduziria numa felicidade de vida organizada em volta de um
princípio de igualdade.
Deus ficou de fora e, como se sabe à
saciedade, as obras exclusivamente humanas são passageiras e mais ou menos
efémeras porque estão em constante evolução, mudando de sentido e até,
conteúdo, conforme as circunstâncias do tempo.
Deus
não muda, é o mesmo, sempre, desde Isaac e Abraão até aos nossos dias e…
sempre.
Não pode mudar porque é eterno o que, em
suma, significa que não tendo princípio nem fim,
O que É, não evolui, não muda, não Se altera,
não Se adapta.
O
problema de Babel foi exactamente esse esquecimento das duas obrigações
simultâneas e intimamente ligadas:
Dar a César o que pertence a César e a Deus o
que é de Deus!
Escolher uma apenas revela-se uma opção
errada e com consequências conhecidas.
Na
discussão que houve no Sinédrio, sobre o que fazer com os discípulos de Jesus
Cristo, levantou-se a voz de Gamaliel numa locução cheia de sabedoria e bom
senso:
“Se este desígnio ou esta obra for de homens, será derrubada; mas, se for de Deus, não podereis derrubá-los... podereis talvez ser realmente achados como lutadores contra Deus.” [1]
A
opção de seguir as instruções de Cristo foi tomada livremente pelos Apóstolos,
é verdade, mas a força, stamina [2] e destemor só lhes
foi possível com a sua decisão de dar a Deus o que era de Deus, neste caso, a
missão que o próprio Jesus Cristo, lhes tinha confiado.
E, o facto é que, três séculos mais tarde ([3]), César vem a
reconhecer que era perfeitamente possível – melhor, natural e benéfico – as
duas opções coexistirem.
Mais, este facto trouxe a unidade e coesão de
um vasto Império em risco de colapso.
Daqui
que não se entenda como, nos dias de hoje, persistam próceres de diversa origem
que advogam uma sociedade sem Deus, ou melhor, que não deve nada a Deus nem
haverá que se preocupar com isso.
Dir-se-á que tal tem a ver com questões de fé
- o que é provável - mas omite-se que tem sobretudo a ver com questões de
inteligência e bom senso com base no que, neste aspecto, foi acontecendo ao
longo de, pelo menos, três mil anos de história, o que parece ser muito.
Talvez
venha a propósito considerar que não se pode negar o que não existe, trata-se
de um contra-senso, uma impossibilidade concreta.
Confunde-se, quase sempre, a falta de Fé com
a negação da existência de Deus o que revela uma ignorância crassa e grave.
Pequena agenda do cristão
TeRÇa-Feira