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09/05/2021

NUNC COEPI: Publicações em Maio 9

 


                                           DOMINGO

 

PLANO DE VIDA;  (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

Propósito: Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 



Mês de Maio - Santíssima Virgem

Meditações de Maio

Lembro-me daquela senhora que a minha querida Mãe levou uma vez a Fátima.

Quando no regresso lhe perguntou se tinha gostado, ouviu a resposta:

‘Sabe… eu sou judia e portanto não conheço as vossas orações à Virgem Maria e, na “Capelinha” só me lembrei do hino de Fátima e, então, repeti vezes sem conto: Avé Maria; Avé Maria; Avé Maria!

Acha que fiz bem’?

A minha Mãe respondeu: ‘Posso assegurar-lhe que Nossa Senhora gostou muito, mesmo muito da sua oração’!

 

Santo Rosário - Meditação sobre o Quarto Mistério Doloroso

Jesus toma a Cruz a caminho do Calvário

  Sobre os Teus ombros doridos, repousa agora a Cruz que, desde sempre, Te estava reservada.

  Enfraquecido como estás, uma noite inteira sem dormir, o sofrimento atroz do Getsémani, as vergastadas, os encontrões, deixaram-Te quase sem forças.   

  O Teu Espirito está como que aturdido pelos insultos, as palavras soezes, o ódio e a raiva que vês nos homens que Te rodeiam e que toda a noite Te atormentaram.

  Para alguns judeus, príncipes dos sacerdotes e os outros do Sinédrio, és um inimigo e há que exacerbar ao máximo a multidão dos simples, analfabetos, pouco mais que brutos, para que peçam mais e mais sofrimentos, mais e mais troça e escárnio. Só descansarão quando Te virem morto, pregado na Cruz.

  Há o secreto medo que os Teus discípulos que se contam por milhares, acorram em Teu auxílio, se sublevem e subvertam facilmente toda uma turba de pobres homens e mulheres ávidos de um chefe, de um líder contra os odiados opressores romanos.

  Para estes últimos, não passas de um divertimento. Algo que sai da rotina. Ainda por cima, não têm qualquer responsabilidade; não lavou as mãos do assunto, o seu chefe, Pôncio Pilatos?

  E onde estou eu, Senhor?

  No grupo turbulento, inconsciente e sem vontade própria os que gritam: «Crucifica-O!» (Cfr. Jo 19. 15), daqueles que se aglomeram, ávidos de verem como é que vais aguentar o pesado madeiro?

  Ou estou no meio daqueles que se limitam a cumprir ordens, sem querer saber, como nem porquê, se são justas ou injustas, e assim Te flagelei e agora Te arrasto para receberes a Cruz?

  Acrescento, talvez, alguma coisa da minha lavra: uso o azorrague com mais força, fui eu quem se lembrou da coroa de espinhos, dei-Te algumas bofetadas por minha conta?

  Ou sou, ainda, dos que, de longe, disfarçadamente, olham tudo, apavorados que descubram qualquer ligação conTigo, olhando em volta, perscrutando se alguém se lembra de me Ter visto no meio dos quatro mil que alimentas-Te milagrosamente com uns poucos de peixes e pães?

  Esta angústia de não saber onde estou, faz-me encolher na minha própria insignificância cobarde e pusilânime.

  Quantas vezes me deixei ir com os outros, sem querer saber para onde ia, onde levava aquele caminho?

  Quantas vezes inventei eu próprio algumas modificações nesses caminhos ínvios tornando-os mais tortuosos?

  Quantas vezes não fugi e não me escondi, fiquei calado e atentei passar despercebido com medo de cair em “ridículo”, de “chocar” os outros, ou muito simplesmente de me afirmar como Teu filho e não consentir, na minha presença, ofensas a meu Pai?

  Descansa agora a Cruz no Teu ombro dorido, Senhor que Tu És homem, embora perfeito, sentes em todo o Teu corpo esse peso enorme desse lenho duro que há-de receber o Teu Corpo martirizado.

  E conheces, um a um, todos os pecados de todos os homens que constituem o peso dessa Cruz. Os meus também.

  E eu queixo-me da minha cruz. Que é pesada, que é incómoda, que, até por vezes, me tira o sono!

  Perdoa-me, Senhor, a minha insensibilidade perante a Tua Cruz.

  Não olhes para mim, Senhor, com o Teu olhar magoado e triste.

  Deixa-me respirar um pouco, tomar alento, ganhar coragem para então, postado a Teu lado, volveres para mim o Teu olhar misericordioso e, silenciosamente, dizeres-me: Estás perdoado; não tornes a pôr mais peso nesta tão pesada Cruz.

  E eu, Senhor, com o coração cheio de alegria pela Tua bondade, prometo solenemente fazer tudo, com a Tua ajuda, para não tornar mais pesada a Tua Santa Cruz.



São José Maria textos

Senhor, não sei fazer oração!  

Escreveste-me: "Orar é falar com Deus. Mas de quê?". De quê?! D'Ele e de ti; alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas; e acções de graças e pedidos; e Amor e desagravo. Em duas palavras: conhecê-Lo e conhecer-te – ganhar intimidade! (Caminho, 91)

Como fazer oração? Atrevo-me a assegurar, sem temor de me enganar, que há muitas, infinitas maneiras de orar. Mas eu preferia para todos nós a autêntica oração dos filhos de Deus, não o palavreado dos hipócritas que hão-de ouvir de Jesus: nem todo o que me diz, Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus.

Os que são movidos pela hipocrisia podem talvez conseguir o ruído da oração – escrevia Santo Agostinho – mas não a sua voz, porque aí falta vida e há ausência de afã por cumprir a Vontade do Pai. Que o nosso clamor – Senhor! – vá unido ao desejo eficaz de converter em realidade essas moções interiores, que o Espírito Santo desperta na nossa alma. (...).

Nunca me cansei e, com a graça de Deus, nunca me cansarei de falar de oração. Por volta de 1930, quando se aproximavam de mim, sacerdote jovem, pessoas de todas as condições – universitários, operários, sãos e doentes, ricos e pobres, sacerdotes e leigos – que procuravam acompanhar mais de perto o Senhor, aconselhava-os sempre: rezai. E se algum me respondia: "não sei sequer como começar", recomendava-lhe que se pusesse na presença do Senhor e lhe manifestasse a sua inquietação, a sua dificuldade, com essa mesma queixa: "Senhor, não sei!" E muitas vezes, naquelas humildes confidências, concretizava-se a intimidade com Cristo, um convívio assíduo com Ele. (Amigos de Deus, 243–244)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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